domingo, 2 de outubro de 2011

Previsão de demissão em massa na Virálcool.

Está previsto para o início deste mês, (outubro 2011) o fim de mais uma safra da usina de açúcar e álcool, Virálcool. Para este ano, esta e outras usinas da região de Castilho terão o fim de seus trabalhos antecipados devido às longas estiagens dos dois últimos anos, o que tem reduzido a produção de cana-de-açúcar.
Segundo muitos trabalhadores deste setor, tanto na usina Virálcool como em outras da região tem-se a expectativa que nesta temporada o recesso seja maior que nos outros anos, podendo chegar de seis a oito meses de inatividade. A Virálccol, por exemplo, prevê retomar seus trabalhos apenas no mês de Junho de 2012.
Dessa forma, a promessa é que a grande maioria dos trabalhadores compostas pelos chamados safristas percam seus empregos e que tenham que permanecer desempregados por todo este período de inatividade destas empresas.
Além disso, por conta do longo recesso, espera-se também que até mesmo muitos daqueles que são efetivados em seus cargos e que há anos vem se dedicando em seus trabalhos percam seus empregos neste ano.

Onde foi parar toda a riqueza criada?
O setor de açúcar e álcool é um dos que mais tem lucrado hoje no Brasil, muito disto devido a grande expansão do mercado interno e também do mercado internacional verificada nos últimos anos.Consta no site da empresa Virálcool que:
"Na safra 2010-2011, a indústria deverá moer 2,5 milhões de toneladas de cana para produção de 95 milhões de litros de álcool, 2 mil toneladas de levedura e 3,5 milhões de sacas de açúcar, visando a exportação. Essa produção será destinada em sua grande maioria ao atendimento do mercado externo, via porto de Santos, sendo os produtos transportados por caminhões até o embarque."***
Consta ainda no mesmo endereço eletrônico que neste ano de 2011 a saca de açúcar chegou a ser negociada a um valor de 67 reais cada uma.
Sendo assim, se cada litro de álcool foi vendido a 1 (um) real esta empresa deve ter ganho apenas com a venda do álcool algo em torno de quase 100 milhoes de reais. E no caso do açúcar a 67 reais a saca esta empresa deve ter recebido com a venda deste produto algo em torno de 200 milhões de reais.
Sabe-se que a Virálcool emprega na sua unidade em Castilho por volta de 1.ooo (mil) funcionários. Supondo que cada trabalhador receba por mês um salário de 2.ooo (dois mil) reais (o que é raro), a empresa teria uma média de gastos com salários de 2 milhões de reais mensais e ao ano aproximadamente um gasto de 24 milhões de reais.
Logicamente que, no quesito despesas deve entrar também os gastos com maquinários e arrendamento de terras, mas diante deste simples cálculo pode-se verificar grande diferença entre as despesas com salários e o faturamento com a venda dos produtos fabricados nesta indústria o que leva a supor um volume de lucratividade enorme que é apropriado pelos patrões desta empresa.
Mesmo diante de tamanha potencialidade de ganhos os patrões do setor sucro-alcooleiro não cogitam qualquer perda e jogam nos ombros de seus funcionários o peso da diminuição de seus lucros (o que não é prejuízo).
Sabe-se que, os trabalhos em uma usina de açúcar e álcool exige, em sua maioria, grande esforço físico que nem sempre é compensado pelos baixos salários, além disso, estes trabalhadores têm trabalhado sob pesada carga horária como a do regime de cinco dias por um de folga (o que tem limitado os fins-de-semana de lazer com a família e amigos).
Consta ainda que no setor de açúcar e álcool no Brasil os trabalhos são bastante precários e altamente explorador de mão-de-obra barata, basta ver os inúmeros casos de trabalho escravo pelo país afora. Há de se questionar, por exemplo, este regime de trabalho de cinco dias por um de folga, pois tem limitado para um dia na semana o descanso do trabalhador.
Direitos trabalhistas vêm sendo cada vez mais suprimidos pelos milionários usineiros. Na ânsia por lucro a Virálcool, por exemplo, comete o absurdo de negar a seus funcionários as refeições, obrigando a quem trabalha nesta empresa a levar de casa o almoço.
Assim, estes mesmos trabalhadores que vêm servindo a estas indústrias altamente lucrativas, serão simplesmente demitidos e terão ameaçada a sobrevivência de suas famílias por conta de um planejamento produtivo que não visa em nada o bem-estar do trabalhador, mas que na verdade só está preocupado com o lucro do patrão.


O Estado, um refém dos usineiros
O setor de açúcar e álcool é um dos que mais tem sido financiado pelo governo brasileiro. Segundo a Agencia Brasil "O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai emprestar até R$ 35 bilhões a empresas do setor sucroalcooleiro".

Apesar de requererem sempre que precisam ao dinheiro público, o compromisso social dos usineiros para com a sociedade praticamente não existe. Além de não garantirem de forma segura a sobrevivência de seus trabalhadores os empresários deste setor tem deixado na mão o consumidor brasileiro que tem enfrentado cada vez mais as altas de preços do álcool e do açúcar. Isto acontece, em grande medida, devido a preferência que os usineiros tem em exportar sua produção, como no caso da Virálcool que admite exportar via porto de Santos a maior parte de sua produção.

Logo, a sede por lucros cada vez maiores leva estes capitalistas a esnobarem a venda destes produtos por meio de moeda brasileira e priorizam as negociações em dólar, euro, etc; causando escasses de álcool e açúcar no Brasil o que contribui com a subida da inflação.



Qual seria a tarefa?

Logicamente que, para de fato por fim a estes problemas seria necessário suprimir a propriedade privada destas agroindústrias, até porque os patrões já mostraram não ter capacidade de garantir a sobrevivência de seus trabalhadores e nem garantir o fornecimento de seus produtos no mercado brasileiro.

Mas, diante os desafios que no momento uma ação desta impõe a primeira medida dos trabalhadores da Virálcool e das demais destilarias da região é a de se organizarem sindicalmente de forma a exigir dos patrões o cumprimento dos direitos trabalhistas e um planejamento produtivo que não coloque em risco a sobrevivência destes trabalhadores e de suas famílias.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Vitória histórica do Povo.




Esta segunda-feira 5 de Setembro de 2011 tem tudo para entrar para a história de Castilho. Isto porque nesta data a população castilhense fez com que sua vontade fosse respeitada.

Sob grande pressão popular a Câmara de Vereadores foi obrigada a cassar o projeto de lei que ela mesma havia aprovado. Projeto este que trata da terceirização (privatização) do serviço de água castilhense.

A sessão ordinária que pôs fim à privatização do serviço de água em Castilho foi marcada por um plenário completamente lotado pela população e por discursos inflamados da maioria dos vereadores que tentaram a todo momento se auto ressussitar politicamente com a mesma desculpa deslavada de sempre, ou seja, a de que foram enganados. Uma justificativa que, no mínimo, mostra uma grande incopetência destes vereadores na hora de decidir sobre o futuro de Castilho. (repetindo: no mínimo).

Ao que parece, o fato de terem aprovado o projeto de lei que cancela a privatização do serviço de água da cidade não irá amenizar o desprezo que a população de Castilho tem por estes vereadores. O desgaste político com o que fizeram já está consumado.

A força popular demonstrada em todo este processo de cancelamento da privatização do serviço de água (o que inclui um abaixo assinado com três mil assinaturas) é a grande responsável por esta vitória. Não fosse pela união das pessoas dificilmente estes vereadores voltariam atrás.

O exemplo está dado.


Empresa pode recorrer.

Contudo, muito provavelmente a guerra não acabou. Espera-se que a empresa concessionária irá recorrer na justiça para continuar a explorar este serviço. Logo, é bem provável que, (se o cancelamento da privatização da água for até o fim), a prefeitura terá de pagar financeiramente pela besteira que fizeram este Prefeito e estes Vereadores ao aprovarem a privatização de um serviço de suma importância para a vida das pessoas e que, sequer, foram capazes de promover uma consulta popular ou um debate sobre outras possibilidades.

Que a população não se iluda com o que aconteceu no dia de hoje e que marquem para sempre os responsáveis por toda esta dor de cabeça.


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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Por que os pedágios? a falácia das privatizações.

Por volta de 2009 o então governador, José Serra decidiu privatizar a rodovia Marechal Rondom sob a evidente necessidade de obras de conservação da pista desta estrada e mais ainda sob o pressuposto ideológico de falta de capacidade administrativa e financeira do Estado em continuar administrando tal rodovia.
Pois bem, até então havia praças de pedágios a uma média de 100 km e só se cobravam no sentido interior capital. Mas, após a privatização as praças de pedágios se multiplicaram e hoje a média é de um pedágio a cada 37 km, cobrando ida e volta. Segundo o site http://www.emsampa.com.br/, quem atravessa a fronteira de Mato Grosso do Sul e de São Paulo pela Marechal Rondom e vai em direção à capital paulista tem um custo de 75 reais para ir e mais 77 reais para voltar, só de pedágios.
No caso de quem mora em Castilho-SP e diariamente vai trabalhar na vizinha Tres Lagoas-MS é obrigado a pagar a tarifa de R$2,30 todas as vezes que passar pelo pedágio local. E isso para percorrer 15 km até o municipio sul-matogrossense. Na volta a coisa é ainda mais ruim, pois paga-se a mesma tarifa para poder percorrer 2 km desta rodovia, ou seja, a distância da praça de pedágio até o trevo de entrada de Castilho-SP. Um absurdo que as autoridades locais não movem uma palha contra, a não ser para fazer politicagem barata.

Todavia, quem percorre o trecho entre Três Lagoas-MS e Guaraçaí-SP percebe que tem sido feito investimentos em recapes, postos de atendimento, passarelas e pinturas de faixas, o que poderia ser uma justificativa ideológica para tantos pedágios.
Mas, ao contrário do que muitos tentam fazer crer, não é a concessionária dos pedágios que está pondo dinheiro nestas obras. Pois, na ânsia de promover suas ações, o governo estadual evidencia a contradição com o dinheiro público.
A prova de que estas privatizações são um verdadeiro engodo está nas placas à beira da rodovia, em que mostra que é o Estado o verdadeiro financiador destas obras, conforme abaixo.
Diante isso, fica a prova que estas privatizações são um verdadeiro mito, onde quem arca com os custos destas empresas é o proprio Estado com o dinheiro público. Um absurdo que deve ser denunciado a toda a sociedade paulista.




Acima: placa que indica construção de um posto de serviço de atendimento entre Castilho-SP e Andradina-SP ( na primeira imagem pode-se ver a "suntuosa" construção). Valor= R$ 613 mil (uma pechincha, não?!).


Acima: imagens de placa que mostra o responsável pela construção de passarela em Andradina-SP. Valor= R$ 1. 136 (um milhão cento e trinta e seis mil reais).

Acima, placa localizada na saída de Três Lagoas-MS e entrada de Castilho-SP (saída da barragem de Jupiá), indicando o Recapeamento da rodovia. Investimento de R$12 milhões.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Agricultura Familiar Camponesa é a que mais cria oportunidades no campo em Castilho.


Em continuação aos estudos feitos junto aos Censos Agropecuários 1995/2006 do IBGE, apresenta-se mais alguns dos resultados obtidos.
No desenvolvimentos destes estudos, chegou-se a algumas conclusões. Uma delas é a de que, quem mais emprega pessoas no campo em Castilho-SP são as pequenas unidades de produção.
De acordo com o IBGE, em 1995 as pequenas unidades, ou seja, aquela com até 4 módulos fiscais (2oo hectares) eram responsáveis por empregar 74,23% de toda mão-de-obra ocupada da zona rural castilhense. Já em 2006 este número aumentou, passando para 85,73% de pessoas ocupadas, com destaque para as propriedades de 10 a 20 hectares de terra, que aumentou em 10 anos (1995-2006) 20% seus valores, o que chegou a empregar em 2006, 59,42% de todo o pessoal ocupado no campo em Castilho.
Este último dado é interessante, pois muito provavelmente está vinculado ao processo de Reforma Agraria assistido em Castilho nos últimos tempos. As evidências são convincentes, já que o INCRA adota a distribuição de terras em lotes de até 15 hectares. Associa-se a isto o fato de no período de 1995 a 2006 terem sido criados cinco assentamentos dos 14 existentes.
Com relação as grandes propriedades, aquelas acima de 15 módulos fiscais, ou seja, de 1.00o hectares para mais, o que o IBGE revela que nestas propriedades empregavam em 1995 apenas 11,12% de todo o pessoal ocupado no campo de Castilho. Em 2006 este número retrocedeu ainda mais, caindo para 7,61% do total.
É importante frisar que em geral, o trabalho criado na distribuição de terras é do tipo familiar campones, ou seja, onde a produção é realizada por meio de trabalho em família. Já nas grandes propriedades o que se observa é que o trabalho criado é do tipo assalariado.

O que os números revelam.
Os números dos Censos Agropecuários do IBGE revelam que, as grandes propriedades de Castilho empregam bem menos trabalho que as pequenas, mesmo ocupando 41,62% do toda área agrícola do município elas empregam apenas 7,61% de todas as pessoas ocupadas no campo de Castilho. Ao mesmo tempo que, as pequenas unidades de produção são as que mais empregam pessoas, 85,73% do total, mesmo ocupando uma área bem menor que as grandes propriedades, ou seja, apenas 26,20% do total.
Portanto, eis aí um diagnostico que derruba alguns mitos, quais sejam, o de que a grande propriedade é a grande responsável pela criação de empregos no campo e que a Reforma Agrária não tem a mesma capacidade de criar oportunidades de trabalho, quando na verdade os números mostram algo totalmente inverso.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Terra continua concentrada em Castilho.

Na foto acima, a ocupação de uma fazenda em Castilho-SP.


Em uma análise dos dados dos dois últimos Censos Agropecuários (1995-2006) - IBGE, revelam que houve melhora na distribuição de terras em Castilho-SP na última década, porém, a estrutura fundiária local ainda continua bastante concentrada.

Segundo o IBGE, entre 1995 e 2006, houve aumento de 8,50% no total da área ocupada pelas pequenas unidades camponesas em Castilho, aqueles estabelecimentos com até 4 módulos fiscais, ou seja, até 200 hectares.

Conforme o IBGE houve também aumento na quantidade do número total destes considerados pequenos estabelecimentos, dos quais acrecentou-se neste período 8,26%.

Um outro importante dado que revela a melhora na distribuição das terras em Castilho é que houve queda na quantidade de áreas em posse das grandes propriedades, aquelas de 1.000 (mil) hectares para mais. Em uma comparação entre os Censos Agropecuários de 1995 e 2006, apontam os dados diminuição de 4,41% na área ocupada por estas grandes unidades.

Contudo, é precisor frisar que a terra em Castilho continua bastante concentrada, tanto que, de acordo com os dados do Censo Agropecuário de 2006, as pequenas unidades camponesas, aquelas com até 200 hectares de terras são representadas por 624 ou (92,74%) de todos os estabelecimentos agropecuários de Castilho, mas ocupam uma área de apenas 26,20% do total de terras disponíveis neste municipio.

Já as grandes propriedades, aquelas de 1.000 (mil) para mais ocupam uma área de 41,62% do total e são representadas por apenas 10 ou (1,49%) de todos os estabelecimentos agropecuários.



Melhor distribuição é fruto das lutas por terra.

Ao analisar os dados dos dois últimos Censos, contasta-se que as maiores mudanças na estrutura fundiária de Castilho está naquelas unidades de 10 a 20 hectares, que não por coincidência é o tamanho de áreas utilizado pelo INCRA nos projetos de Reforma Agrária nesta região.

Conforme consta, estes estabelecimentos passaram de 38,16% para 60,33% do total, ou seja, um aumento de 58% destas unidades no período de 1995 a 2006. Boa parte disto se deve aos 14 assentamentos que exitem hoje no município castilhense.

Isto revela a importância que tem todo o processo das persistentes lutas por terra promovidas por movimentos sociais que reivindicam Reforma Agrária no Brasil, e que conseguiram alterar em Castilho a dinâmica concentradora de muitas terras nas mãos de poucos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dor de consciência pelas águas que não são mais de Castilho??


Depois de privatizarem o serviço de água e esgoto há um ano atrás, do dia para noite, ou como dizem, "na moita"; sem uma devida consulta popular, passando por cima da vontade da grande maioria. Agora, e tão somente AGORA, vereadores e prefeito que aprovaram tal iniciativa vêm a público, nos jornais mercenários da cidade e região, para dizer que não estão de acordo com o que vem acontecendo em relação aos serviços prestados pela concessionária e que estão surpresos com os resultados da privatização da qual foram responsáveis.
Dizem até que estão estudando a possibilidade de aplicar multas ou até mesmo cancelar a concessão da água municipal para a empresa "Águas de Castilho", ganhadora da licitação de privatização.

Esta claro e evidente a todos que estão tentando amenizar a revolta popular com o que fizeram. Hoje a cidade inteira reclama destes senhores e se injuriam com os primeiros resultados da privatização da água de Castilho.

As constantes faltas de água nos bairros da cidade e principalmente o elevado aumento de custo que este produto ganhou tem levado a população a uma grande insatisfação com a situação criada.

O medo de vereadores e prefeito é com a reação que tem vindo das ruas e não tem nada a ver com a qualidade dos serviços prestados, pois estamos em um ano pré-eleitoral e a cada conta que chegar à casa dos contribuintes será refrescado na memória de todos o nome dos responsáveis pelo aumento das tarifas, que é bom lembrar tem tudo para ser progressivo.

É de uma enorme falsidade e desrespeito com a inteligência das pessoas vir a público dizer que estão assustados ou até mesmo que não sabiam que a coisa iria dar no que está dando. A qualquer um vem de imediato a pergunta óbvia: Por que então aprovaram esta privatização? Não leram o projeto?

Mas nem precisavam saber na teoria o que na prática já se sabe os resultados. Basta ver o que ocorreu com as tarifas e serviços de telefone, energia elétrica e de estradas depois que foram privatizados. O resultado é que hoje cobram no Brasil as maiores tarifas do MUNDO.

Só mesmo um tolo para acreditar que alguém da iniciativa privada iria "cuidar" de nossa água sem ter algum lucro de volta.

Na época o então Forúm da Cidadania avisou e previniu o prefeito sobre este fato, mas ele não deu ouvidos.

É obvio que estão pouco se lixando para a situação criada, estão apenas preocupados em se manterem em seus cargos por mais quatro anos.
Aliás, a população tem todo o direito de suspeitar que vereadores e prefeito ganharam algo com a privatização da água castilhense, ainda mais sabendo o modo como a coisa foi feita.

Todos estes fatos só vem aumentar ainda mais o cansaço e desânimo da população com a classe política local. A grande maioria dos cidadãos castilhenses já que perceberam que em Castilho existe um grupo de oportunista formado por membros da elite deste municipio que não querem outra coisa a não ser viver dos benefícios do dinheiro público. Sujeitos que há anos, ou estão no poder, ou procuram se beneficiar do mesmo de forma indireta.
Suspeita-se que muitos deles têm feito fortuna, e não será surpresa que ao final de um determinado período deixem Castilho e vão tocar a vida com o que puderam acumular.

Não dá para esperar por heróis politicos. Dificilmente algum abençoado conseguirá reverter a situação sozinho. O que existe é um enorme jogo de interesses que envolvem forças grandiosas e que somente a união popular poderá vencer. Deve-se ter em mente que é preciso ir a luta e reivindicar as melhorias que se esperam.

PS:(o nome dessa empresa é uma grande ironia com o povo castilhense, pois agora é que as águas de Castilho já não são mais da mesma)