sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A pseudo política de apoio ao esporte em Castilho





No final do ano passado (2011) o governo municipal, por meio de seus assessores do setor de esporte, anunciou com estardalhaço a construção de um novo espaço para a prática do futebol em Castilho e que deveria ser implantado no antigo centro de eventos da cidade, ao lado do estádio municipal.


Passados quase dois meses do novo ano o que se vê no local é apenas terra (conforme foto acima), indicando, mais uma vez, que a politica de apoio ao esporte em Castilho continua abandonada como há anos o vêm sendo.


O único destaque do cenário esportivo em Castilho tem sido o handebol, muito disto devido ao trabalho heróico do instrutor e do esforço de praticantes deste esporte, dos quais através de muita luta e dedicação conquistaram algum apoio do governo municipal.


No entanto, modalidades em que Castilho se destacava no passado como o vôlei, basquete sobrevivem graças a vontade de atletas apaixonados pelo esporte, mas, no caso da natação e do atletismo desapareceram totalmente. O ex-prefeito com suas obras na piscina pública e no estádio municipal impossibilitou a prática destas duas modalidades. Detalhe: o ex-mandatário é professor de Educação Física.





70 milhões do orçamento em 2012. Quanto disso será destinado ao jovem?

Só no ano passado foram mortos 5 jovens envolvidos com drogas e guerra de gangs sem dizer os diversos casos de troca de tiros, roubos e indiciamento por uso de entorpecentes. Tudo isto indica que situação da juventude castilhense é grave, por isso entende-se que uma importante forma de ao menos amenizar este problema é o incentivo ao esporte e a cultura como formas de orientação a jovens e adolescentes.


Apesar do prefeito insistir em dizer que dá amplo apoio ao esporte, a realidade é que o jovem castilhense se encontra bastante desmotivado a participar do que é oferecido. Isto porque o que existe não é algo sério, é na verdade uma política esportiva capenga, onde o jovem não pode de fato desenvolver verdadeiramente suas aptidões.


Prova disto é que as poucas modalidades esportivas são praticadas em apenas um ginásio de esportes, impossibilitando uma sequência semanal de treinos que realmente permita o desenvolvimento do atleta, além disso falta material esportivo, incentivo à participação em competições fora da cidade, dentre outros problemas.


Muito disto se deve ao fato de o setor de esportes, por exemplo, nao ter autonomia financeira, isso em um município com uma arrecadação que gira em torno de 70 milhões de reais. Aliás, quanto disto foi usado no esporte e na cultura no ano passado??


Uma alternativa seria a criação de uma secretaria de esporte e cultura onde uma lei municipal determinasse que 'X' porcento do orçamento anual do município tivesse que ser empregado nestas atividades. Se 1% porcento do que arrecada Castilho fosse destinado a apoiar o esporte e a cultura muita coisa poderia ser feita, afinal, estariamos diante de um orçamento de 700 mil reais.


É fato que esta secretaria precisaria de profissionais competentes no comando e que tivessem compromisso social, isto para não acontecer como em um passado recente, onde se gastou uma fortuna com um time de futebol de salão de atletas de fora de Castilho, sendo que alguns deles estiveram envolvidos com drogas, ou seja, um péssimo exemplo para a já carente de boas referencias, juventude castilhense.
Tudo isto é uma alternativa que para ser posta em prática a juventude de Castilho e a sociedade vai ter de cobrar das autoridades sua efetivação.





terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O preço do monopólio




foto montagen



Ônibus lotados, constatemente atrasados, quentes, desconfortáveis, com poucos horários disponíveis, máquinas de cobranças ineficazes, etc.

Esta é a rotina de quem utiliza o transporte público em Castilho-SP. Uma situação imposta pela única empresa que presta este tipo de serviço no município, pois, simplesmente exerce, com a conivência das autoridades da região, o monopólio do transporte de passageiros. Trata-se da empresa monopolista, Reunidas Paulista.

Quem precisa se locomover a outros municípios da região para trabalhar ou estudar tem de enfrentar os péssimos serviços desta empresa de transporte coletivo, o que só aumenta ainda mais o cansaço depois de um dia inteiro de atividades.

O desrespeito para com a população é grande e na ânsia por maiores lucros a Reunidas Paulista insiste com um sistema de cobrança de passagens com cartões que se mostra totalmente ineficaz, tudo para não ter de contratar um cobrador, ficando a cargo do motorista a dupla função de dirigir e cobrar passagens. O que mostra que a pessoa que se propõe a trabalhar nesta empresa tem de ter muita paciência para não se estressar com suas duplas funções e com o enorme volume de reclamações que é obrigado a ouvir diariamente.

Além disso, a Reunidas tem abandonado os ônibus coletivos refrigerados, mesmo estando em uma região de altas temperaturas, o que lhe confere economia no combustível, mesmo que pequena.

Seus constantes atrasos e os poucos horários de ônibus disponíveis, têm levado as pessoas que utilizam de seus serviços a um clima cada vez maior de revolta, tanto que já houve mobilizações expontâneas de trabalhadores castilhenses em Três Lagoas-MS que simplesmente impediram a saída de um dos ônibus da empresa enquanto não disponibilizassem um outro veículo e assim, não terem de esperar mais de uma hora pelo próximo veículo.


Quebra do monopólio, já!

Sabendo ter o monopólio no tranporte de passageiros suburbano, a Reunidas pouco se importa com a qualidade dos serviços prestados, pois a população se encontra totalmente refém desta empresa que não vê à sua frente qualquer concorrência.

A única forma de reverter esta situação é a quebra deste monopólio em Castilho e região liberando os serviços a outras empresas e também ao chamado transporte clandestino, que presta serviços de grande utilidade nas grandes cidades.

Mas, como se sabe, isso dificilmente partirá das autoridades constituídas, o que força a mobilização organizada da população em obrigar a quebra do privilégio desta empresa.