quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Projeto de diagnóstico dos assentamentos de Castilho e Andradina é vetado.

Hoje recebi o seguinte e-mail abaixo dos meus amigos do MST e do Forum da Cidadania de Castilho. Lamentávelmente, por hora Castilho ficará sem um estudo mais detalhado de seus assentamentos, o que ajudaria na elaboração de projetos agrícolas para o município.


AO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA

Por meio do presente, levo à público meu veemente repúdio à reprovação pelo GERA / MDA do projeto do Diagnóstico do Rural dos municípios de Andradina e Castilho, apresentado ao CIAT / MDA de Andradina. O projeto foi pré-aprovado pelo núcleo técnico local daquela instância em outubro deste ano como prioridade para o desenvolvimento das nossas ações territoriais.

O projeto do Diagnóstico Rural de Andradina e Castilho foi desaprovado pelo GERA sem justificativa clara. Na comunicação encaminhada, assinada pela sra. Dorací Cabanilha de Souza, articuladora estadual do IICA/SDT-CIAT, consta apenas que “o projeto não era coerente com o eixo estratétigo do PTDRS de Andradina”. Não foi esclarecido em que, exatamente, na opinião do núcleo estadual, o projeto diverge do eixo estratégico de Andradina. Primeiro motivo para nosso repúdio: não contribui para a qualificação do nosso Núcleo técnico nem o municia de argumentos para justificar a referida reprovação, ou requerer – posição que ora tomamos – a revogação daquele veredicto.

Neste sentido, lembramos que, nas reuniões do núcleo do CIAT de Andradina com o núcleo estadual, durante a constituição do colegiado do território, ficou dito e estabelecido entre as partes que os projetos pré-aprovados como prioridade pelo colegiado dos territórios não seriam recusados pelas demais instâncias, porque se reconhecia que o colegiado do território, através das Plenárias ocorridas, devidamente dialogadas com as bases sociais ali representadas, era o sujeito de maior conhecimento das demandas do território. Segundo e principal motivo para nosso repúdio.

A saber. O projeto do Diagnóstico do Rural é um reflexo propositivo de uma demanda regional, principalmente quando considerado junto às políticas de territórios rurais e todas as outras ações governamentais correlacionadas, como (1) os PAA`s (Programas de aquisição de alimentos) e a lei da Merenda escolar, em nível federal; e (2) do Laticínio, proposto pela COAPAR / MST, e do Barracão do Produtor (que funcionará como uma extensão do CEAGESP de Presidente Prudente, contando com um abatedouro de frango e uma câmara-fria), em nível regional. Essas duas políticas, através de parceria entre poder público federal (INCRA de São Paulo) e municipais (prefeitura de Andradina e de Castilho), estão sendo trabalhadas com o objetivo de convergência e nivelamento das ações governamentais. Temos o Plano Territorial, acompanhado de dados importantíssimos – porém insuficientes para tornar eficientes e viáveis e, até mesmo, para guiar as ações locais em torno dos assentamentos e seu potencial de produção agropecuária.

O que fica flagrado, em resumo, é a contradição que o núcleo estadual cria com a reprovação do Diagnóstico do Rural de Andradina e Castilho. Havendo-se firmado que o colegiado do CIAT de Andradina tinha o respaldo do núcleo estadual, concedendo-lhe autonomia e estimulando-lhe a apropriação dos mecanismos de desenvolvimento sócio-econômico via MDA, desde que os trabalhos fossem realizados em observância tanto dos aspectos técnico-burocráticos quanto da efetiva participação das bases locais organizadas (neste ponto, cabe elogio à sra. Ana Cláudia, articuladora dos territórios de Andradina, que vem garantindo a diretriz da política definida pelo IICA/SDT-CIAT/MDA de forma transparente e construtiva, estimulando a inclusão dos grupos, associações, cooperativas, Câmaras e Prefeituras), como pode agora o IICA/SDT, sem explicação coerente, voltar atrás e frustrar, não apenas o planejamento do CIAT de Andradina, mas as expectativas de 18 assentamentos da Reforma Agrária, mais de 1800 famílias de pequenos produtores, nos municípios de Andradina e Castilho?

Quanto aos projetos que vêm sendo aprovados pelo Proinf, como afirmar, no limite, que são sólidos, tecnicamente falando, que eles correspondem a uma política pública séria se não possuímos a leitura do contexto e das estruturas instaladas, assentamento a assentamento, lote a lote, dos nichos de mercado, das potencialidades, dos limites, na nossa região? Ao analisar os projetos, sobretudo aqueles que voltaram para adequações no requisito de "apresentação da viabilidade econômica”, haja visto o estado atual de estudo sobre nosso território, chega-se à conclusão que, realmente, não há maneira de preenchê-los com esses dados, pois não os possuímos. Nas Plenárias do CIAT de Andradina, os projetos que são ali recusados, constata-se que lhes falta, muitas vezes, o necessário embasamento quantitativo e qualitativo, para que sejam traduzidas as demandas locais em políticas públicas.

A proposta do Diagnóstico irá preencher esta lacuna, subsidiando os nossos espaços de diálogo em torno da política territorial e, principalmente, orientando o poder público para ações que tragam resultados concretos positivos.

No âmbito da parceria que a sociedade civil vem construindo com os poderes públicos locais, trata-se de uma afronta não possuir esse respaldo do MDA, que se classifica como um boicote, uma vez que Castilho possui 14 assentamentos rurais e apenas 17 mil habitantes; e Andradina, 4 assentamentos e 50 mil habitantes. Como avaliar se Andradina seja ou não uma “área prioritária para reforma agrária”, uma “Região Reformada”, conforme a proposta de José Gomes da Silva, registrada no Estatuto da Terra de 1964, dado que Reforma Agrária é uma luta que não para quando se conquista o chão? Tanto a zona urbana quanto a zona rural da microrregião têm urgência em acessar os programas e políticas sociais, elevar os seus respectivos IDH`s, fomentar e custear a qualificação do pequeno e médio produtor rurais.

Portanto, exigimos que a autonomia do CIAT de Andradina seja resguardada. Exigimos a aprovação do Diagnóstico do Rural!

17 de dezembro de 2009

Protocolados três pedidos de CEI em Castilho-SP




Segundo a Econg, os vereadores Nelson Pereira - Nelson Cacete, Flávio José Nascimento - Flavinho e Jailton Pereira de Souza protocolaram na secretaria da Câmara nesta terça-feira, três pedidos para instalação de CEI - Comissão Especial de Inquérito - contra a Administração do prefeito dr. Antônio Carlos Ribeiro [PTB].
O objetivo é apurar denúncias envolvendo o Clube da 3ª Idade, ofícios não respondidos da Ong ECONG e manutenção de rancho à beira do rio Paraná para promoção política e pessoal do prefeito.
Segundo documento, no início do ano a primeira-dama Maria Tereza Manrique Ribeiro interferiu para que não ocorre a eleição da atual diretoria do clube e como os idosos discordaram de sua posição, passou a negar assistência ao grupo.
Como represália, ainda de acordo com os parlamentares, a mulher do prefeito retirou o fornecimento de ônibus disponibilizado pela gestão anterior, a fim de que os idosos se submetessem à política pessoal e eleitoral que pretende implantar.
Além disso, designou o ex-vereador Antônio Carlos Oliveira - o Toninho da Vila - para intermediar toda ajuda administrativa à 3ª Idade, a fim de enfraquecer e denaturar a representação própria e legítima existente'. Só depois disso restabeleceu a cessão de ônibus para viagens.
'Ainda inconformada com a resistência da grande maioria dos idosos, em não se submeter ao seu comando, o prefeito [através de sua esposa] ameaçou cortar as subvenções destinadas ao clube e ainda retirar-lhe a sede, cedida a título de comodato'.
Posteriormente, segundo os vereadores, o Executivo encaminhou à Câmara projeto de lei destinado à criação de um centro de convivência que, em tese, independe de lei, parecendo mais uma forma de intimidação e repressão à classe idosa.
Neste sentido, 'Maria Tereza e dois advogados da Prefeitura, Fauze Rajab e Jamil Fadel Kassab, se reuniram na Câmara, em setembro, e na ocasião ficou evidente o desconforto e apreensão dos idosos, ante a perda das subvenções sociais do clube e da sede'.
Nelson Cacete, Flavinho e Jailton destacaram no pedido 'que os esclarecimentos da necessidade de os idosos terem representação própria, direito às subvenções e garantia do comodato da sede foi festejada pelo associados e reprimida pelos representantes do Executivo'.
'Demonstrando autoridade, o prefeito usou recursos e bens públicos, para junto com os idosos aliados e lhes submisso, agir com repressão contra aqueles contrários à sua política de ação.
A CEI a ser votada, terá 90 dias para apurar as denúncias e checar se a Administração vem submetendo idosos a constrangimentos ou maus tratos, mediante estratégias e artifícios, para submetê-los à vontade pessoal de gestores; identificação dos autores das ações e omissões praticadas contra os idosos; e sugestões a serem adotadas. PROVAS - Como sugestão, os autores do pedido indicam a presidente do clube da 3ª Idade, dona Zuleica e dirigentes da entidade, como Valdir Camilo Azevedo e Eni Brandão, para oitivas. Uma servidora e um advogado são outros nomes a serem ouvidos pela CEI, por terem participado da reunião entre a 1ª dama, os advogados da Prefeitura e idosos na Câmara.
Também deverão ser ouvidas testemunhas presentes à festa no Rancho Mangalarga, após o encontro no legislativo em 25 de setembro passado.
Os autores querem ainda 'comprovação [mediante documentos] de toda ajuda administrativa concedida aos idosos e por fim provas dos artifícios e estratégias utilizados pela atual Administração para inibir a representação que o grupo possui, a fim de submetê-lo à política pessoal do prefeito'.
'CEI DA ECONG'
Os parlamentares desejam apurar também os motivos que levaram o prefeito a não responder os pedidos de informações e de documentos pela ECONG ? Entidade de Defesa do Meio Ambiente de Castilho e Região, sob suspeita de eventual prática de pessoalidade, com tratamento diferenciado de pedidos, privilegiando amigos e correligionários em detrimento de outros.
'CEI DO RANCHO'
Em outro requerimento reforçado pelo colega Albecyr Pedro da Silva, Nelson, Flavinho e Jailton indagam a propriedade do Rancho Mangalarga, no bairro Beira Rio, que a Prefeitura vem arcando com despesas de manutenção. Também pretendem saber se o imóvel, neste ano, foi emprestado a particulares ou empresas, seus nomes, a finalidade e período de ocupação de cada um

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ponte Ferroviária de Castilho





























Estas são fotos da Ponte Ferroviária que liga Castilho-SP a Tres Lagoas-MS, atravessando o Rio Paraná tiradas em uma saída de campo realizada no mês de Outubro de 2009 pela Econg em uma das aulas da Oficina de Meio-Ambiente ofericida por esta ong.
"A ponte ferroviária de Francisco Sá foi aberta em 1925 pela E. F. Noroeste do Brasil. Ela se situa sobre o rio Paraná, entre as estações de Junqueira, do lado paulista, e de Jupiá, em Mato Grosso do Sul. Antes de sua construção eram utilizadas balsas para se cruzar o rio naquele ponto e a estação de Jupiá ficava do lado paulista e não sul-matogorssense. A ponte passou a ser utilizada depois da privatização em 1996 pelos cargueiros da Novoeste, adquirida em 2006 pela ALL."

Considera-se que o maior valor desta obra está em sua importância histórica, já que foi construída seguindo os moldes da arquitetura inglesa, revelando a influência que o imperialismo britânico tinha (0u tem) no Brasil. Os investimentos do Estado brasileiro em ferrovias eram feitos exatamente a partir da aquisição de tecnologia inglesa, o que levou a um individamento do Brasil frente a Inglaterra.
Portanto, ao olharmos para esta obra, estamos diante de uma parte do processo histórico de evolução do capital no Brasil, estamos também admirando a coragem e bravura dos operários que se arriscaram em uma construção executada há quase cem anos atrás, onde as condições de trabalho e segurança eram muito mais duras e inseguras do que nos dias atuais.
Hoje esta ponte, que é um marco na história de Castilho e do Brasil, está quase que abandonada. Após o processo de privatização da ferrovia em questão, a empresa que conseguiu a sua concessão não tem se quer pintado a referida ponte. A ferrugem, a degradação e má aparência tem tomado conta da ponte Francisco de Sá, que poderia estar sendo utilizada não só para a passagem de trens, mas também como ponto turístico e de conservação da história.
PS: uma curiosidade contada pelos moradores mais antigos de Castilho é a de que o engenheiro responsável pela construção da Ponte Francisco de Sá teria se suicidado ao ver a obra concluída. Ele temia que a ponte não suportaria o peso dos trens, algo que até hoje se provou o contrário.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sem Tetos!!


O grupo de Sem Tetos de Castilho-SP que está acampado há mais de um ano em um terreno da prefeitura que se localiza ao lado do Anel Viario, conseguiu um firmamento de compromisso do poder público municipal.


Do Blog do FORÚM DA CIDADANIA DE CASTILHO



No prazo de noventa dias, a vencer em janeiro de 2010, as obras de infra-estrutura terão começado no antigo terreno do Asilo Betel. Em seguida, o terreno será loteado e repassado para os Sem Teto, que construirão, por conta, com a escritura na mão, as suas casas, seguindo o padrão da moradia econômica. A Prefeitura vai doar as plantas e prestar gratuitamente o serviço de acompanhamento técnico de engenharia: assim se resume o novo compromisso da Prefeitura com as 200 famílias da Associação dos Moradores Sem Teto de Castilho (AMST), firmado na última quarta-feira, dia 14 de outubro de 2009.Em Assembléia Extraordinária no próprio acampamento, com a presença de Jocelim Pinhanelly (diretor do departamento de Administração), William Ricardo Correa Calestini (Engenheiro Civil), Edimilson [Fom] Pereira (assessor de Ações Governamentais) e Irani Alves de Oliveira (Diretora de Assistência, Previdência e Habitação) – conforme requisição do Fórum da Cidadania de Castilho –, o acordo foi festejado pelos Sem Teto. Embora lhes houvessem sido prometidas 200 casas populares a custo-zero durante a campanha eleitoral, os/as acampados/as compreenderam que é melhor um passarinho na mão que dois voando. Com o loteamento minimamente urbanizado garantido pela Prefeitura, com rede de saneamento e eletricidade, guias e sarjetas, as famílias poderão, em vez de desperdiçarem dinheiro com aluguel, investir na construção da casa própria. O plano é cair para dentro o mais rápido possível e continuar fiscalizando o andamento da empreita.Segundo Luciene, presidenta da AMST, as obras já estão atrasadas. “A Prefeitura tinha dito que a infra ia começar agora em outubro e o terreno estaria pronto no final de 2009. O prazo estourou e nem o topógrafo veio. Para não ficarmos ao deus-dará, como aquelas 1.200 famílias inscritas no programa do PSDB da CDHU, decidimos renegociar com a Prefeitura. Estou muito grata que eles tenham vindo até o acampamento falar diretamente com a base. Acho que o novo acordo foi bom para ambas as partes, porque foi realista. As famílias mostraram que estão na precisão, unidas, organizadas e determinadas a conquistarem o seu objetivo, que é o direito a ter uma moradia digna; e, desta vez, a Prefeitura não prometeu o que não pode cumprir. Como as conversas só aconteciam no gabinete, quem passava por mentirosa era eu. Só faltou dizer quando a infra vai ficar pronta. Mas, claro, uma coisa de cada vez. Em janeiro, começam as obras.”O compromisso foi registrado em Ata, assinada pelos representantes da Administração e pelas famílias acampadas. Também estiveram presentes Pedro Boaventura, vice-prefeito, e os vereadores José Borges (PSC) e Nelson [Cacete] Pereira (PSL), que concordaram em levar o assunto para o Plenário da Câmara e facilitar a parte legal, incluindo o recurso orçamentário. Hoje, a Prefeitura tem em caixa R$ 350 mil reservados para os Sem Teto, enquanto a obra está estimada em perto de um milhão de reais.As famílias também esperam contar com a Câmara para que a AMST seja soberana no processo de seleção dos beneficiados. “Ninguém pode segurar o seu lote sem construir em cima”, afirmou Luciene, “mas a gente sabe que nem todo mundo tem o dinheiro para levantar uma casa da noite pro dia. É muito bom que os vereadores estejam conosco nessa hora. Temos que firmar critérios para garantir que nenhum Sem Teto perca o seu direito. Temos clareza sobre três coisas: primeiro, o lote tem de ficar invendável por dez anos; segundo, a casa não pode virar objeto de aluguel; e, terceiro, o prazo pra concluir a casa tem de ser o mais justo possível, conforme a renda das famílias. Aliás, a gente não abriu mão do custo-zero do nosso direito. Acho que as autoridades aqui presentes entenderam muito bem que a gente não quer morar numa favela. Isto seria uma desgraça para nós e para Castilho. Por isso, estamos em cima da Prefeitura e da Câmara e vamos continuar lutando. Seria ótimo se o financiamento das casas fosse pelo programa do Lula “Minha Casa, Minha Vida”, que é o mais barato atualmente. O Pedrinho [Boaventura] tem nos ajudado muito, junto com o Toninho da Ilha Solteira, que é assessor do Arlindo Chinaglia (dep. Federal / PT).”

terça-feira, 13 de outubro de 2009

População rejeita em pesquisa privatização da água, esgoto e lixo em Castilho.


Jovens do Proama-Programa Adolescente Ambiental de Castilho, estiveram nesta ultima quinta-feira visitando o comercio e residências de Castilho para desenvolver uma pesquisa na qual os moradores do município pudessem opinar sobre qual e´a opinião dos mesmos quanto a proposta de bastidores da política municipal em privatizar a água, esgoto e o lixo em Castilho.
Os jovens percorreram o centro comercial, e ruas do bairro Laranjeiras e após o retorno dos jovens foi ensinado aos mesmos os processos que envolvem a tabulação e sistematização das pesquisas auferidas pelos mesmos, e apresentando os seguintes resultados;
Entrevistadas 215 pessoas; transeuntes/ comerciantes/ clientes do comercio/domicilio/ funcionários públicos (Câmara Municipal) nas ruas Osório Junqueira/Jose Zahar/ Manoel Ribeiro/Praça da Matriz, com quatro equipes de jovens no dia 08 de outubro de 2009, com inicio as 14.30 h e termino as 16.30 h, tendo as seguintes questões e respostas já sistematizadas;
1)- Você já ouviu falar sobre a privatização da água, esgoto e do lixo em Castilho?
R. Sim 76% Não 24%
2)-Segundo informação da Consultoria contratada pela Prefeitura o água e esgoto em Castilho, esta semi-abandonado e a beira da falência. Na sua opinião qual a atitude que deve ser tomada para resolver o problema?
R. Privatizar 1%-Passar para a Sabesp 2%-Prefeitura aprender a gerencia 97%
3)-Você é contra ou a favor de repassar o sistema de água, esgoto e do lixo para uma empresa privada?
R. Favor 2% Contra96% Não sabe 2%
4)-Quem tem responsabilidade pela situação caótica em que se encontra a água, esgoto e o lixo em Castilho?
R.Prefeitura28% -Câmara Municipal 10%- Os dois poderes:Prefeitura Municipal e Câmara Municipal 61% - Não sabe 1%
Os jovens do Proama continuarão na próxima semana a pesquisa nas ruas do centro e nos domicílios dos bairros Nova Iorque, Laranjeiras e Leão I e II. Os resultados também serão apresentados ao Promotor Estadual, Dr. Nelson Roberto Bugalho que esta na Comissão de Gestão dos recursos que são provenientes de pagamento ambiental da Cesp no valor aproximado de 8 milhões de reais e cuja proposta de aplicação de parte dos mesmos no saneamento básico foi indicado pelos moradores de Castilho em audiência publica sobre água e esgoto do município no ultimo dia 29 de outubro.

sábado, 10 de outubro de 2009

Jornal do patrão!!


O Jornal Agora Noticias de Castilho ja decidiu de que lado está na greve dos Servidores Públicos de Castilho. E como era de se esperar está do lado do prefeito-patrão.
No editorial do mesmo Jornal segue a seguinte OPINIÃO.:
"Foi lamentavel a forma como os funcionários optaram pela paralisaçao para chamar a atenção da Admi.....atitudes impensadas, senao pensada propositadamente."
E segue:
"...montar barreiras fixas em portões dos setores de transporte e obras é ridículo"
O jornal ignora as tentativas de negociação do Sindicato e ainda por cima acredita que às intimidações que os funcionários estão sofrendo ( e sempre sofreram) devem ser respondidas apenas com palavras.
O jornal deve acreditar que o sindicato deveria levar flores para a primeira-dama.
O Agora Noticias deveria perguntar aos funcionarios EFETIVOS da prefeitura Se eles estaõ contentes com a atual situação salarial e de carreira dos mesmos.
Não é questão de desreipeitar o direito dos que não querem aderir à greve e sim garantir para a maioria insatisfeita que a greve se concretize.

Mobilização já é uma vitória


Pela primeira vez na história do municipio de Castilho os Servidores Públicos Municipais organizam uma paralisação para reivindicar melhorias na categoria. Isto nos mostra o nível de conscientização alcançado pelos trabalhadores efetivos da prefeitura que não aceitam mais os desmandos dos politicos que estão no poder.

Baixos salários, perseguições, não pagamento das horas-extras, favorecimento descarado nas contratações de cargos comissionados com exagerados salários e grande número dos mesmos; são só algumas das denúncias que o Sindicato dos Servidores têm feito à comunidade.

Tanto a população local quanto os funcionarios efetivos da prefeitura não aceitam mais a politica de anos e anos em que os prefeitos buscam apoio político no sacrificio do cofre da prefeitura.

A greve é o resultado de todo um processo de anos de falta de respeito para com os servidores que vêem seus salários serem sacrificados para bancar os rendimentos dos cargos de comissão. Alguns dos cargos de comissão em Castilho chegam a ter um rendimento de até 4 mil reais, enquanto o funcionário de referência 1 ganha por volta de 500 reais.

O fato do prefeito atual ter cortado as horas extras e atrasado o pagamento dos salários foi o estopim de uma situação que já estava insuportável há anos.

O Sindicato deve ir até as últimas consequências na busca de suas reivindicações.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Privatização da água.


Nos últimos dias Castilho balançou com a noticia de que o serviço de prestação de água corre o risco de ser terceirizado. Uma audiência pública foi convocada para explicar a situação atual do município no tocante ao fornecimento da água. A principio esta seria uma aundiência feita às escondidas, pois não chegou a ser divulgada pela prefeitura ou câmara. Encarregou-se de avisar a população de tal evento o FCC (Forum da Cidadania de Castilho).

Na audiência foi apresentado um trabalho de pesquisa feita por uma empresa particular que demonstrou todas os problemas do setor em Castilho. Alguns dizem que o único objetivo de tal audiência era só este, demonstrar as falhas do fornecimento de água na cidade.

A acusação é a de que representantes da administração municipal estariam interessados em privatizar o serviço de água em Castilho, o que transformou a audiência em uma disputa ideológica, daqueles que acreditam que a solução dos problemas apresentados está na iniciativa privada e daqueles que não querem e temem a terceirização do setor.

Este fato mostrou o grande repúdio da população à ideia de terceirização (privatização) do serviço de água e esgoto em Castilho. O discurso de que o poder público é incapaz de administrar os serviços como: fornecimento de água, gaz, luz, telefone, etc; tem se mostrado efeciente apenas na teoria, pois na prática é um desleixo. A iniciativa privada tão defendida por alguns, na verdade não passa de empresários interessados em lucros.

O povo já sabe disto e conhece muito bem na prática o efeito destas privatizações. A população teme a chegada de uma Sabesp em Castilho e repudia tal iniciativa. Os ideologos que defendem tal idéia e que estão infurnados na prefeitura deveriam deixar de preguiça e interesses particulares e buscar a solução de tais problemas sem ter de doar nosso patrimonio.

Será muito mais louvável e compreensível por todos se buscarem resolver o problema da inadimplência, canos estragados, contaminação da água, falta de estrutura etc, por meio de ações próprias, mesmo que isso venha a incomodar alguns.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Aguapês!


Dias atrás foi noticiado que a Camara Municipal estava preocupada com a grande quantidade de aguapês que estão presente às margens do lago da usina Jupiá, no lado castilhense. São tantos que está impossibilitado o nado e os barcos a motor não conseguem trafegar em meio às plantas aquáticas.

Foi solicitado que a Cesp faça a limpeza da área, o que está se aguardando.

Mas a questão maior é a causa desse distúrbio natural, a princípio foi dito que poderia ser os desejetos proveniente das moradias que ali estão. Causa esta que foi refutada pela Econg. Para esta ong a causa maior deve ser as indústrias que estão sendo instaladas no lado sul-matogrossense, o que não explica o fato da ausência de tais plantas no lado de MS.

Este é portanto, um tema que deverá gerar muitas controversias, mas um dado que parece não ter sido levantado é o fato do aumento significativo das plantações de cana. Como se sabe esta cultura se utliza de adubos, fertilizantes e agrotóxicos em sua produção o que poderia muito bem ter causado este aumento súbito dos aguapês do lado de Castilho. Além da plantação canavieira temos em Castilho, proximo ao lago da usina Jupiá, dois confinamentos o que também é fonte de poluição por fezes de animais bovinos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Relíquia


Algumas pérolas da historia castilhense podem ser vistas na internet. Se trata da construção da Hidrelétrica Jupiá, são fotos que mostram as fases desta grandiosa obra que envolveu pessoas de todas as partes do Brasil, principalmente gente vinda da região nordestina. Heróis que deram duro em um trabalho que muitas vezes foi bastante perigoso e estafante; verdadeiros guerreiros que merecem ser reconhecidos pelo país e por Castilho.

As fotos podem ser vistas na íntegra no site : http://www.dee.feis.unesp.br/museu/uhe_jupia/uhe_jupia.php












Abaixo, os primeiros passos, os fundamentos da hidrelétrica em meio às rochas.












Os heróis trabalhando na construção desta grandiosa obra humana.











A barragem tendo suas interminaveis ferragens cobertas pelo concreto e as salas onde ficam as turbinas.












Abaixo, fotos da fase de conclusão da barragem ( interessante é ver o lado da montante ainda vazio e as imensas portas por onde passam a água, hoje submersas).










terça-feira, 18 de agosto de 2009

Salto de Itapura



Algumas fotos do antigo Salto de Itapura, que se localizava entre Castilho e Itapura, antes de ser incoberto pelas águas da barragem Jupiá.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pendengo!!

Finalmente saiu a desapropriação da Fazendo Pendengo, que se localiza na divisa de Castilho com Nova Independência. A Fazenda que mede mais de 4 mil hectares será divida para cerca de 250 famílias, segundo o INCRA. Conforme o Jornal Agora Notícias de (05/08/2009) a Pendengo pertencia a família Serafim Rodrigues de Moraes, a mesma de Olacir de Moraes, o ex- rei da soja, e depois de várias perícias que constataram sua improdutividade, teve sua emissão de posse divulgada no dia 03/08.

Mas diferente do que disseram alguns artigos de jornais, o histórico de conflitos e reivindicações de desapropriação da Fazenda Pendengo não se resume àpenas as duas últimas décadas. No livro "MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra: formação e territorialização em São Paulo" Bernardo Mançano Fernandes fala sobre o caso da Pendengo em Castilho, onde segundo o autor (1999, p.144) por volta da década de 1950 existiu uma disputa pela área entre posseiros e grileiros e que depois de vários conflitos os posseiros acabaram expulsos do local. Conforme Fernandes o nome "Pendengo" já vem da condição conflituosa que sempre houve nessa fazenda, ou seja, é uma pendenga.
De fato, quando estive escrevendo minha monografia pude confirmar essa informação com alguns moradores mais antigos de Castilho que diziam que trabalharam nessa fazenda e que havia naquele local um grande potencial agrícola, com a existência até de uma pequena vila comercial onde os produtos que os posseiros cultivavam na fazenda eram comercializados. Ônibus levavam pessoas da cidade para trabalhar e negociar na pequena vila da fazenda Pendengo.
Portanto, mais uma vez os trabalhadores sem terra conseguiram alcançar seu objetivo, as duras penas, é verdade. Com isso transforma Castilho no segundo municipio do estado em número de assentamentos. E ao contrário de muitos, devemos ver esta condição como uma possibilidade e não como um problema.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Água encanada no bairro Beira Rio!


Finalmente o bairro Beira Rio de Castilho-SP está ganhando prestação de serviço público de qualidade, pois a Prefeitura acaba de anunciar a instalação de um poço profundo. Ou seja, agora a população daquele bairo _ que não é pequena_ pode beber água encanada captada de um único poço, o que até então, era feito a partir de poços particulares, furados nas próprias residências e que tinha na água qualidade bastante suspeita, já que não era tratada e era captada de poços que provavelmente dividiam espaço com fossas. Pena que tenha levado tanto tempo para tomarem esta atitude tão simples em um município de tantas obras.


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Quem não paga, não sabe quanto custa.

Da Reporter Brasil.
Numa época de discursos sobre a responsabilidade social empresarial, usineiros não apresentam publicamente justificativas concretas para a recusa em fornecer alimentação aos cortadores de cana. Com base na alegação de representantes do setor sucroalcooleiro de que o sistema para saciar a fome dos trabalhadores seria "muito caro e complexo", o item foi barrado no "Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar", lançado pelo governo federal em junho.
O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, tentou explicar o veto à proposta. "O sistema de alimentação é muito caro e tem uma logística complicadíssima", disse à Repórter Brasil. O empresário negou que a recusa seja decorrente de um possível temor dos usineiros em relação à fiscalização da Vigilância Sanitária nas frentes de trabalho nos extensos canaviais.
Já o seminário da ONG Açúcar Ético tinha o objetivo de discutir "direitos sociais, ambientais e manejo responsável no setor sucroalcooleiro". Pelo lado das empresas, uma das palestrantes era Maria Luiza Barbosa, que responde desde 2001 pela atuação da Unica nas áreas social, ambiental e de sustentabilidade. No encontro, ela afirmou não ter conhecimento a respeito de nenhum estudo ou estimativa sobre o eventual impacto econômico que poderia ser causado pela garantia de alimentação. Sem conseguir detalhar os motivos da recusa, ela limitou-se a dizer que "a intenção da Unica é de que as condições (no corte da cana) sejam melhores".
Nos bastidores, porém, os usineiros enumeram uma série de empecilhos para tentar justificar o fato de não arcarem com o custo da comida. Os empresários citam a "logística da alimentação", que envolve a distância entre as várias frentes de trabalho, o custo do transporte (dos funcionários mobilizados e da manutenção dos equipamentos), além do preço médio da marmita (em torno de R$ 5). Há empresas que optam ainda pelo fornecimento de cestas básicas no lugar das refeições. Algumas usinas também distribuem um componente à base de glicose aos trabalhadores, numa controversa tentativa de amenizar a intensa fadiga a qual estão submetidos e, é claro, garantir a sua produtividade.

Alimentação.
No item referente à alimentação nas lavouras - ao todo são 18 pontos -, o "Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar" estabelece apenas duas recomendações às usinas. São elas: "fornecer gratuitamente recipiente térmico - marmita - que garanta condições de higiene e manutenção de temperatura" e "assegurar, nas frentes de trabalho, mesas e bancos para a realização de refeições". A garantia de alimentação gratuita é uma reivindicação histórica dos trabalhadores rurais.
Elio Neves, presidente da Feraesp, critica a ausência de comida aos boias-frias. "Como conceber um setor produtivo que se diz capaz de abastecer os tanques dos automóveis do mundo inteiro e não abastece os estômagos dos empregados?", questiona. Ele reforça que, para ganhar o planeta, o etanol brasileiro precisa ter responsabilidade social. "A legislação trabalhista ainda não chegou ao campo", lamenta. Existem ao todo cerca de 500 mil trabalhadores no corte de cana-de-açúcar no país.

Escravidão.
Nos últimos anos, o setor sucroalcooleiro vem despontando no ranking de libertações de trabalhadores escravizados no país. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), 2.553 trabalhadores deixaram a condição análoga à escravidão nas lavouras de cana-de-açúcar em 2008. O índice representa 49% do total de 5.244 trabalhadores encontrados nessas condições no ano passado, acima dos 1.026 (20%) libertados na atividade pecuária. Além da escravidão contemporânea, as infrações encontradas pelos auditores do trabalho no setor sucroalcooleiro dizem respeito a problemas como a falta de instalações sanitárias adequadas e água potável, jornada excessiva, ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e outros tipos de irregularidades na gestão de saúde e segurança.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Fotos Antigas de Castilho!!

Avenida Getulio Vargas (ao fundo, Igreja da Matriz sendo construída).

Castilhense faz um trabalho legal na internet e junta várias fotos antigas da cidade que estão no link abaixo:


Esporte em Castilho

(na foto o tempo que existia basquete feminino em Castilho)

Segundo um artigo publicado no Jornal Agora Noticias de 11/07, o esporte de Castilho-SP não conseguiu nenhuma medalha nas regionais que foram disputadas em Votuporanga-SP. O jornal destaca a derrota do time feminino de Handebol por 16 a 3 e ainda lembra que no municipio não há mais esportes como volei, atletismo e natação.

Para quem não sabe, no início dos anos de 1990 Castilho tinha em suas equipes de volei masculino e feminino grande respeito na região. As equipes eram treinadas pelo Genilsom, que segundo informações é hoje técnico da equipe sul-matogrossense de Voleibol. Na natação, Luciano foi revelação castilhense sendo chamado para treinar e representar uma equipe de natação de Presidente Prudente. Hoje a piscina que servia de treinamento em Castilho não tem mais condição de ser usada para este fim, pois o ex-prefeito a adaptou para servir apenas como local de lazer no verão, mostrando desinteresse pela prática esportiva.

A pista de atletismo então, nem se fala, já nem existe, foi destruída na reforma do estádio municipal, também na gestão, ou "jestão" da administração passada.

Enfim, basta uma breve conversa com a geração dos anos 80/90 para gente perceber como era diferente o tratamento dado ao esporte em Castilho.

Desta forma, não é de se estranhar este resultado nos jogos regionais, pois o que existe hoje em Castilho é um incentivo pífio e enganoso ao esporte. Depois não sabem porque há tantos drogados e prostituição na cidade, talvez este seja um dos motivos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Reconheceram o equivoco das privatizações.


Matéria da revista inglesa The Economist publicada na semana passada reconhece o equívoco de um dos principais pilares do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB): a venda indiscriminada de empresas e bancos estatais. No texto, a publicação afirma que até há pouco tempo no Brasil, acreditava-se que um fatores prejudiciais à economia brasileira seria a influência estatal no setor financeiro. Segundo a revista, entretanto, esse controle estatal é o que dá hoje ao País uma situação favorável perante os demais países e, diante da crise mundial, confere uma "situação favorável incomum ao Brasil".A matéria se refere à manutenção da gestão estatal, por parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituições financeiras líderes de empréstimos para empresas e que FHC tentou, sem sucesso, privatizar."Outros países estão tentando descobrir como alavancar bancos e direcionar o crédito para as necessidades identificadas. Isso é algo que o Brasil faz, inclusive quando não era 'moda'. Nos bancos privados, as exigências de depósitos e garantias para financiamentos os impediram de correr os riscos financeiros que acabaram por derrubar bancos na Europa e nos Estados Unidos. Até agora, o crédito do Brasil foi 'mordiscado', mas 'triturado', destacou o texto.A matéria também sustenta que, na comparação com seu passado recente e na comparação com outros países, a economia do Brasil está em boa forma. "O FMI prevê que somente os países em desenvolvimento na Ásia, África e Oriente Médio terão melhores resultados em 2009. Em comparação com o contexto anterior, no qual o Brasil sofria uma parada cardíaca a cada estresse de outras economias, isso é impressionante", diz o texto.O texto aponta ainda que as razões para a melhoria do crescimento do País estão fortemente atreladas à melhoria do nível da dívida do setor público, que foi um ponto fraco e agora se mantém abaixo dos 40% do PIB, e a outros fatores. "Os empréstimos em moeda estrangeira foram trocados principalmente por títulos em reais. Além disso, o País acumulou US$ 200 milhões em reservas internacionais para defender o real; seu déficit em conta corrente é pequeno e, o mais importante, a crise não está aumentando a inflação. Isso permite que o Banco Central reduza a taxa básica de juros da economia, permitindo um custo mais barato para a dívida pública. É a primeira vez que o Brasil adota uma política monetária anticíclica", afirma o texto.Ao analisar a matéria, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) afirmou que o Brasil tem fôlego para enfrentar a crise mundial por conta da resistência contra a onda de privatização que aconteceu na América Latina. "Conseguimos, no Brasil, sustentar como oposição, e com ajuda da reação da sociedade, esse processo de liquidação do patrimônio público. Agora se descobriu, no auge dacrise, que é preciso a presença do Estado e estão todos tentando estatizar bancos falidos. Ou seja, transferir recursos públicos para a iniciativa privada", afirmou.Segundo ele, a privatização de empresas de energia e de telecomunicações no governo FHC teve consequências desastrosas. "Hoje nos deparamos com as maiores tarifas de energia elétrica do mundo e temos problemas com altas tarifas da comunicação por celular. Foram justamente as duas áreas privatizadas pelo governo anterior. O governo Lula conseguiu evitar a tragédia maior que teria sido a dilapidação da estrutura pública do Brasil".


Será que algum político castilhense tem noção do que estas coisas significam?? Talvez, se tivessem não apoiariam nas eleições alguns deputados, governadores e presidentes que defenderam e defendem estas ideias neoliberais que quase ferraram o Brasil. Com a palavra os politicos de Castilho.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Estrada póóódi !!!!!


Nos últimos dias Dr. Antonio tem reclamado por demais da falta de dinheiro e do excesso de compromissos que a prefeitura tem de assumir na comunidade. Um bom exemplo disso é o caso dos assentados e acampados do municipio de Castilho que vêm reivindicando ao prefeito o cumprimento de algumas promessas entre elas o simples fornecimento de água. Mas o prefeito tem dito que muitos destes compromissos é do INCRA e não da prefeitura.

Neste ponto se econtra a grande contradição de Dr. Antonio, pois este sempre diz que sua administração é diferente da de Joni, pois prefere dar maior atenção a pessoa em si, às reivindicações do povo. Mas nas atitudes o atual prefeito tem feito o mesmo que fazia o ex onde também transferia este tipo de responsabilidade para o INCRA, dessa forma, se apegando a possiveis questões burocráticas que impedem melhoria da vida das pessoas.

O mais incrível é que o prefeito promete aquisição, junto ao governo de SP, de uma grana que gira em torno de 12 milhoes de reais para serem investido em estradas e que em sua maioria será investido na reforma da estrada que liga a cidade à Viralcool, ou seja, desta forma o prefeito prioriza o capital em detrenimento à pessoa**. Sabemos que é de grande interesse a esta empresa sucro-alcooleira que a estrada esteja uma seda para os seus caminhões, do contrário é mais dinheiro gasto em manutenção, isso até que os mesmos caminhões pesados, carregados até a tampa de cana, detonem tudo outra vez. Parece que para a Prefeitura a prioridade é o escoamento da produção de uma Usina de Alcool e a pseudo-ideologia da geração de empregos, mas que na prática mostra que tais empregos têm sido cada vez mais raros e mais duros dentro da mesma Usina. Cite-se o exemplo do corte de cana que está no fim, sendo substituído por máquinas guiadas por satélite.

Portanto, Dr. Antonio diz que cuida das pessoas só da boca pra fora, é claro que estes R$12 milhões foram conseguidos com este fim, estradas, e não dá para desviar sua finalidade. Mas será que não se pode conseguir 12 milhões para fazer um hospital, um centro esportivo, distrubuir água e investir na zona rural??? Conclui-se assim que até agora as prioridades têm sido as mesmas de sempre, ou seja, as aparências.
**fonte:http://www.castilhoonline.com.br/ler_noticia.php?noticia=314&titulo=Com apoio de Aloysio Nunes e Mauro Bragato, Castilho consegue pá-carregadeira

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Em 2008, bancos tiveram mais ajuda que pobres em 50 anos


Segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto os países pobres receberam, em meio século, cerca de US$ 2 bilhões em doações de países ricos, bancos e outras instituições financeiras ganharam, em apenas um ano, US$ 18 bilhões em ajuda pública. A ONU alertou que a crise econômica mundial piorará ainda mais a situação dos países mais pobres, agravando os problemas da fome, da desnutrição e da pobreza.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Em defesa dos Funças de SP!!

Justiça seja feita! Deputado Major Olimpio sai em defesa dos Funcionarios de SP e acaba por espinafrar Jose Serra na frente de seu secretario da Educação. Por este video entendemos um pouco o porque da precariedade da segurança e educação em Castilho-SP.

Anatomia da Crise Mundial.

O capital busca a solução do problema, e a corda arrebenta do lado mais fraco.


























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quinta-feira, 18 de junho de 2009

FCC fala e cobra a verdade jornalística!!









Forum da Cidadania de Castilho se revolta com alguns jornalistas e o pseudo-serviço social prestado à comunidade castilhense e cobra a mídia local a verdade verdadeira sobre a manifestação do dia 10 de junho.


Após a leitura deste artigo fica a pergunta: A quem está servindo a mídia local??



(na foto vemos como boa parte dos jornalistas brasileiros são "sérios e imparciais".)

FÓRUM DA CIDADANIA DE CASTILHO – FCC

NOTA À IMPRENSA #3.
UM GRANDE REPÚDIO E TRÊS COBRANÇAS DE RETRAÇÃO PÚBLICA
PARA O JORNAL AGORA NOTÍCIAS.

Quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sentimo-nos na obrigação de corrigir o jornal Agora Notícias pela matéria publicada no dia 13 de junho de 2009, à página seis, no caderno “Cidades”. De responsabilidade do jornalista Sidnei Ferreira, quem assina o texto, no entanto, é a “Assessoria de imprensa”. Muito bem. Mas “Assessoria de imprensa” de quem? Da atual Prefeitura de Castilho, supomos. Com efeito, o mesmo conteúdo se encontra na página eletrônica da gestão municipal (2009-?), o que se pode conferir em http://www.castilhoonline.com.br/ler_noticia.php?noticia=310&titulo=INSATISFEITOS,%20MST%20e%20Sem%20Teto%20v%E3o%20%E0%20prefeitura%20e%20pedem%20apoio%20ao%20atual%20prefeito%20por%20omiss%E3o%20no%20social%20h%E1%2008%20anos.

A presente cobrança de retração pública, nós a dirigimos, exclusivamente, ao jornal, porque compreendemos, dentro das assertivas legais correspondentes (nossos advogados estão à disposição), que todo veículo de imprensa comercial deve seguir preceitos éticos universalizáveis, cuja inobservância pode ser caso de processo judicial. Para não chegar a esse ponto, nós, do Fórum da Cidadania de Castilho, propomos um acordo entre cavalheiros: conceder direito de resposta a Baixinho, Luciene e ao F.C.C., citados nominalmente ali. Por hora, com isto nos contentaremos. Ocupar, depois da Prefeitura que fechara as portas ao povo, o órgão de informação que interpôs entre os fatos de ordem pública e a opinião pública um vidro fosco e distorcido.


PRIMEIRA COBRANÇA – do Baixinho, dirigente regional do MST.

A frase “[Baixinho] acredita agora que os problemas serão resolvidos, pois demonstra [sic] algumas atitudes do atual prefeito que se preocupa mais com o ser humano que com grandes obras” é uma inverdade, porque o que eu estou vendo na administração do dr. Antônio é, exatamente, o contrário.

No contexto em que eu disse que Castilho viveu, durante oito anos, a tirania do Joni, eu disse também que essa situação continua igual nesta administração. Explico por quê. No caso do rural, toda vez que os assentados e acampados reivindicavam algo pro Joni, ele nem ouvia a gente e respondia que acampamento e assentamento era obrigação exclusiva do INCRA. E o dr. Antônio está fazendo a mesma coisa. Chegou a dizer que a gente devia era ocupar o INCRA. Pois é, sem problema. Toda vez que precisar fazer ocupação, dentro do que a Constituição permite, a gente vai fazer. Acontece que o dr. Antônio não sabe (porque sua assessoria não funciona como deveria, com certeza), que na segunda e na terça [dias 8 e 9 de junho de 2009], o MST do estado de São Paulo acampou dentro do escritório central do INCRA [na capital], pra reivindicar melhorias. Mas tem coisa de acampamento e assentamento que é a cargo do Município resolver, fomentar a produção, facilitar o escoamento, inclusive fazer convênio com o INCRA. Ele não pode ignorar que 1/3 de Castilho é rural e paga impostos pra ele.

Inclusive, no caso da saúde, em vez de assumir a sua responsabilidade como prefeito, o dr. Antônio acusa a ACASC de faltar com o acordado e que ele, chefe do executivo do Poder Público Municipal, não pode fazer nada, porque a ACASC é uma empresa terceirizada. É um absurdo.

E eu também não disse que “acredito”, mas, sim, que “deixei de acreditar” no dr. Antônio. O que eu afirmei é que acreditei no dr. Antônio durante a campanha eleitoral, por conta da sua aliança com o Pedrinho Boaventura, seu vice. Mas agora eu tenho convicção que administrar é ter compromisso com o povo, é ter um plano e dar os meios pros outros poderem ajudar a realizar. Administrar é ter a coragem de manter a palavra acima de tudo e de todos e fazer as coisas acontecerem. Em vez de ter entregado a praça da Matriz sem mexer um dedo no projeto do Joni, se ele mesmo achou muito caro e desumano, por que, então, não deu um jeito de construir o “Hospital de Primeiro Mundo”, igual ele prometeu durante a campanha? Não. Preferiu fechar os Postos de Saúde nos assentamentos e acabar com os agentes de saúde. Se faltou dinheiro, então, está claro que, também, faltou atitude. Agora eu ouço dizer que ele vai construir um recinto de festas, um centro de eventos pro município. E aí? Isso é priorizar o ser humano? Inaugurou um “magnífico Portal de Entrada do Município” e esqueceu de abrir uma vicinal pra circulação de carroças e tratores. Agora a polícia impede o campo de vir pra cidade, pra não atrapalhar o trânsito.

Pra concluir, acredito que os problemas podem ser resolvidos, sim, desde que o povo continue a se mobilizar, a se organizar, lutando para participar da Administração através de Conselhos Municipais Populares e do Orçamento Participativo. Viva o Fórum da Cidadania de Castilho!


SEGUNDA COBRANÇA – da Luciene, coordenadora do AMST.

Não é verdade que “desde o início [da administração do dr. Antônio]” as portas da Prefeitura estavam abertas “para todos os segmentos populacionais, independentemente de suas condições político-partidárias (...), com várias reuniões e resultados”.

Os Sem Teto estão sem resultado nenhum. O dr. Antônio tinha R$ 350 mil pra comprar um terreno pra gente. Mas ele preferiu passar o terreno do asilo Betel, que já é da Prefeitura, pro estatuto do nosso Movimento. Só que o terreno é rural, tem que passar pra urbano. Que que eu posso dizer? A coisa enrolou, enrolou e nada. Daí, no dia 10, por causa da pressão, ele se comprometeu de encaminhar o projeto no mesmo minuto pra Câmara, pra poder ser votado na segunda, dia 15. O que aconteceu? Fomos lá [pra Câmara] dia 15, conferir e nada. Ele não tinha enviado o projeto. Não cumpriu com a palavra, deixou a gente sem resultado outra vez.

No mês passado, quando eu fui falar com o topógrafo, pra ele legalizar logo o terreno do Asilo Betel, que a gente estava precisando muito, ele me respondeu que não ia fazer, porque tinha outras prioridades. E me deixou falando sozinha. Não acho que isso é “resolver o déficit habitacional em 5 (cinco) meses de mandato” nem compensar o que se “arrasta há mais de oito anos em Castilho”. Falam que vai fazer, que estão fazendo e nada. Que fez convênio com o governo federal, com o governo estadual, que “determinou a seus engenheiros”, que o processo “está adiantado no Cartório”, mas não estamos tendo os resultados.

Daí, o que acontece? Eu falo em Assembléia que o prefeito vai fazer e o prefeito não faz. Todo mundo votou nele acreditando nas promessas. O dr. Antônio precisa entender que ele é o nosso prefeito, a gente se sente parte da administração. Só que não sou eu que não estou fazendo a minha parte. As pessoas ficam revoltadas. A melhor coisa que fizemos foi manifestar junto com o Fórum da Cidadania, porque agora a gente vê uma maneira de conquistar a nossa casa, sem esperar que as coisas caíam do céu.

No Agora Notícias também está escrito assim: “o que causou estranheza ao Prefeito foi o fato do movimento Sem Teto integrar à manifestação, pois sua líder, Luciene, já sabia de todos esses fatos [os convênios e a determinação de prioridade para engenheiros e cartório]” – sabia mesmo, falei pra base que o prefeito tinha prometido, desde a campanha eleitoral, aliás, quando ele mesmo falou – “motivo pelo qual o prefeito vai marcar uma assembléia com todos os integrantes do grupo para saber se a mesma [eu, Luciene] realmente lhes falou o que estava ocorrendo e da forma correta.”

Pois bem, dr. Antônio, venha, mas venha logo. E com resultados, que de promessas a gente está cansado. O sr. viu.

Em vez de revolta, a gente está com propostas na mão. Ninguém foi quebrar nada, não, pelo amor de Deus. A gente quer paz, quer verdade, quer um teto. É direito nosso. O Fórum está ensinando uma coisa que eu já escutava há muito tempo, mas não tinha ainda entendido de verdade: quando você quer que uma coisa saia bem feita, você mesmo é que tem que fazer. A união faz a força.

Uma última coisa. O sr. disse que “o projeto inicial previa a construção de 220 casas pelo sistema de mutirão”, mas “agora o sistema de construção (...) será o sistema de “administração direta”, ou seja, a prefeitura contratará uma empresa para entregar as casas prontas para o mutuário” e que serão entregues 500. Então, a gente quer que a prefeitura contrate a nossa associação, que a gente crie uma cooperativa se for necessário, pra gente mesmo, no sistema de mutirão, ser remunerado pela construção das nossas casas. Não vale terceirizar, se não eu não sei mais o que o prefeito quer dizer com “administração direta”. No nosso meio tem pedreiro, carpinteiro, pintor, cozinheira, faxineira. Mão-de-obra o sr. pode ter certeza que não falta. Aí, além de não ter atraso (“a exemplo do C2 ainda não construído”), o povo Sem Teto vai ter uma conquista de verdade.

Queremos imediatamente o terreno e mutirão remunerado pra construção das casas, em convênio com a prefeitura!


TERCEIRA COBRANÇA – do Fórum da Cidadania de Castilho.

A começar do título, a matéria presta-se a confundir a opinião pública e distorcer os fatos. Não fomos apenas Movimento Sem Terra (MST) e Associação de Moradores Sem Teto de Castilho (AMST), mas o Fórum da Cidadania de Castilho – composto, no atual momento, por Sindicato dos Empregados Rurais (SER), Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (FERAESP), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Associação de Defesa do Patrimônio Ambiental e Cultural de Castilho (ECONG), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Castilho (SSMPC), junto com os já citados MST e AMST – que ocupamos legal, pacifica e propositivamente o saguão da Prefeitura no dia 10 de junho de 2009, por volta das dez horas da manhã, para reivindicar audiência extraordinária com o prefeito dr. Antônio, reclamar-lhe de sua gestão e apresentar nossa pauta de reivindicações. Apresentá-la a ele, seus assessores, diretores de departamento e, sobretudo, à população castilhense. Por isso, ocupamos, ao mesmo tempo, a praça da Matriz, em frente à Prefeitura, onde panfletamos, discursamos, puxamos palavras-de-ordem e, por fim, cantamos o Hino Nacional.

Portanto, nós não fomos – como escreve o Agora Notícias – “pedir apoio” ao prefeito da vez. Ora, ora. Fomos, sim, exigir que o plano de governo apresentado durante a campanha eleitoral do dr. Antônio seja imediatamente cumprido. De jeito maneira, fomos – simplesmente – “reclamar da administração anterior” – como pretende o referido jornal. Se fizemos comparações entre o ex-prefeito Joni Marcos Buzachero (do PSDB) e o atual (do PTB), não foi, evidentemente, para livrar a cara do dr. Antonio! Que desplante. Como se o Agora Notícias não estivesse presente na nossa audiência extraordinária, dentro da sala. Temos uma lista de presença para confirmar. E gravamos todas as falas, há há. Quem sabe o sr. Sidnei cochilou do começo ao fim e, depois, achou por bem atalhar-se um “recorte-e-cole” do sítio eletrônico da Prefeitura? É uma. Control C, ALT + TAB, Control V.

Ou o motivo seria outro?

Em resumo, além de exigir o cumprimento das promessas de campanha do dr. Antonio (pelo que ele pôde, certa vez, conquistar nossa confiança e nosso voto), fomos, de maneira organizada, reivindicar a instauração de Conselhos Municipais Populares (isto é, a reformulação dos Conselhos em funcionamento e a abertura de novos, com presidência rotativa e igual peso na representação por entidade e associação) e Orçamento Participativo Municipal, sob controle dos trabalhadores contribuintes, para impedir a tirania e o nepotismo de qualquer grupelho patrimonialista, pseudo-político ou consangüíneo, no Poder Público Municipal.

Também exigimos, imediatamente, água nos acampamentos e remédios, de graça, para a população. Nossa pauta é extensa, vale conferir. Seria demais a publicação do nosso primeiro panfleto ao fim desta nota? Quem sabe. O importante é compreender, colocando os pingos nos is, que, para nós, já não se trata mais de requerer isto ou aquilo, através de ofícios, protocolos e ritos de guichê ao sr. prefeito. Exigimos participar diretamente da Administração. Nosso primeiro instrumento para tanto: o portal Transparência Brasil, do governo federal, na internet (
http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalTransparenciaListaAcoes.asp?Exercicio=2009&SelecaoUF=1&SiglaUF=SP&NomeUF=S%C3O%20PAULO&ValorUF=217994144712&ValorTodosMun=434002267438&CodMun=6321&NomeMun=CASTILHO&ValorMun=3.115.946,64), onde se pode consultar quanto ao município tem sido repassado para obras públicas anualmente. O que já está no Youtube... http://www.youtube.com/watch?v=IcV9XikcZ3o. Pesquisa a partir da palavra “Castilho”.

São correções de mais a se fazer, houvesse mesmo tanta importância cada linha do Agora Notícias. No final das contas, estamos tranqüilos, porque sabemos que a população está esclarecida sobre os fatos, nossa índole e nossas intenções. O nosso recado, a céu aberto, foi apresentado. Qualquer dúvida, podemos fazer circular, mais uma vez, o nosso primeiro panfleto. Melhor, a essa altura, talvez seja elaborar o segundo. A conferir. Repassemos mais dois pontos apenas, que muito nos exclamaram à primeira (e única) leitura daquela página seis.

É falsa a afirmação do referido “artigo” (não cometeremos mais o erro de classificar aquele texto como matéria jornalística, notícia ou reportagem) segundo a qual “pessoas que não pertencem a Movimentos Sociais e sem qualquer pauta de reivindicação (...) supostamente enviados por grupos políticos insatisfeitos (...) praticaram atos de vandalismo”. Quem encontrou, como acusa o Bissemanário, pedaços de pau e pedras na praça da Matriz ( “fato que leva a crer das intenções de alguns manifestantes” ), por favor? Mentira, calúnia. Todos os manifestantes mantêm vínculo orgânico com algum Movimento Social ou Sindical, Entidade, Associação ou Organização Não-Governamental. Trata-se de um dos critérios para integrar o F.C.C., diga-se de passagem.

E, por princípio, nosso Fórum não é partidário, não é político-parlamentar, não é movido por mesquinharias. Nós aprendemos com os erros do passado. A injustiça, o conservadorismo, a desigualdade, a bem da verdade, não são culpa de ninguém em especial, mas de estruturas. Por isso, apostamos em novas estruturações, participativas, reflexivas, “desengessadas”. Nós nunca mais acreditaremos em pessoas, mas apenas em propostas e métodos. Queremos saber de isenção na identificação de problemas e idoneidade no encaminhamento de soluções. Nós somos a favor do diálogo!

Sem delegar a este ou aquele escolhido, carismático ou instruído embrulhados-para-presente-por-agências-midiáticas-de-publicidade-ultra-aparelhadas (e-com-contas-secretas-no-exterior) – mas firmando, concretamente, mecanismos de inclusão política visando à melhoria geral das condições econômicas e sociais. Estamos chamando isto de Poder Popular, que quer dizer: a população tomar parte nas decisões sobre o que, onde, quando, quanto, como. Que quer dizer: a população decidir sobre qual água vai beber, qual alimento vai comer, qual transporte lhe será oferecido, em qual casa vai morar, por qual trabalho vai suar, em qual colchão vai dormir etc. Coisas práticas e desmistificadas, se assim ainda for possível programar, deixando para trás utopias, sonhos e bolhas de sabão.

Acrescentemos que isso não é coisa de outro mundo. Basta informar-se das experiências realizadas nos municípios de Fortaleza, Porto Alegre, Belo Horizonte e outros, nesta porção da Terra. E, por causa disso, falamos em programa, plano, conteúdo, método, organicidade – e não em utopia, sonho e bolhas de sabão.

Pois bem, voltando ao conteúdo fraudulento do “artigo” em questão. Naquele dia 10 de junho de 2009, nós estávamos munidos tão-somente de um mínimo artefato, que, pelo visto, pode mesmo fazer explodir a atual gestão: o Plano de governo apresentado durante a campanha eleitoral. Como qualquer pedestre (pego de surpresa, talvez) pode confirmar, além do material colorido em que vem estampado o dr. Antonio abraçado ao Pedrinho Boaventura (do PT) – na época, promessa de ser, embora vice, o “Prefeito do Rural” –, portávamos perigosíssimos apitos, panfletos, faixas e um temível megafone. Mas atenção: em momento algum, ultrapassamos os decibéis da lei!

Concluindo. Sr. Sidnei Ferreira e Assessores de imprensa da atual gestão municipal: imputar a outrem responsabilidade sobre a manifestação do dia 10 é que é um ato de vandalismo contra a municipalidade. Será que da boca para fora aconteceu algo com as nossas palavras, que foram, de repente, ouvidas diferentes do que, com tanto esmero, quisemos frisar em praça pública? A saber: “ O povo na rua, dr. Antônio, a culpa é sua!”; “Fauze, a culpa é sua!”; “Fon, a culpa é sua!”; “Joaquim, a culpa é sua!”; “Vereadores, a culpa é sua!”; “Maria Tereza, a culpa é sua!”. Convoquem-se os lingüistas! E os fonoaudiólogos!

Na nossa avaliação, não foi precipitado ocupar o saguão e a praça com um ato cívico, como consta no “artigo”. E nós não “invadimos a Prefeitura” nem, muito menos, nos arrependemos um tiquinho que seja por ter ocupado o Paço Municipal. Quem falou o contrário? Melhor ainda de se esclarecer: quem escreveu isso, que o Bissemanário publicou? Na coluna “Faro Fino”, à página três, a coisa é diferente; parece apoiar-nos. Mas, mesmo ali, o Bissemanário não compreendeu o cerne de nossa luta, de nossa união.

Queremos esclarecer que, diferente daquilo em que insiste o “artigo” (“Lideranças culpam Joni pelo caos”), nós manifestamos nossa insatisfação contra a administração do dr. Antônio, como propostas e metas. Se fôssemos manifestar contra o Joni, teríamos feito-o na administração passada, e não na atual.

No “artigo”, ao se publicar-se que “dr. Antônio fica surpreso com a manifestação” dos Movimentos Sociais e Sindicais do campo, revela-se o despreparo do prefeito e de seus assessores, a falta de diálogo da administração com o povo e, até mesmo, entre si. Ao afirmar ter realizado, na semana anterior, “reunião no assentamento Rio Paraná com lideranças rurais para tratar de assuntos prioritários”, cabe a nós perguntarmos: que lideranças foram chamadas? o que a administração atual entende por “representatividade”? O MST, o SER, a CUT, a FERAESP, a ABRA, por acaso, não têm peso no município? O Bissemanário ainda escreve que “no dia seguinte, algumas das reivindicações já estariam sendo atendidas”. Quais, por gentileza, foram reivindicadas e quais foram atendidas? O rural, aliás, não são somente os assentamentos. Enfim, onde está a assistência aos acampados e aos pequenos sitiantes?

A nosso ver, toda essa contenda, essa novela, essa fumaça sem brasa pode ser facilmente desfeita: Conselhos Municipais Populares Já! Orçamento Participativo Já! Em vez de pessoas, grupelhos, facções, interesses privados ou eleitoreiros, organizemos juntos uma administração participativa, cujo projeto de cidade seja elaborado, decidido e fiscalizado pela municipalidade, sem burocracia, mas com legitimidade e organização. Numa palavra: cidadania.

Fórum da Cidadania de Castilho: por um Grande Repúdio à Contra-Informação!

forumdacidadania.castilho@gmail.com

sábado, 13 de junho de 2009

Esclarecimentos à população - Forum da Cidadania de Castilho - FCC

Abaixo, nota públicada sobre a manifestação ocorrida no dia 10/06/09.


FÓRUM DA CIDADANIA DE CASTILHO – FCC
NOTA À IMPRENSA #2
ESCLARECIMENTOS À POPULAÇÃO SOBRE A MANIFESTAÇÃO NA PREFEITURA MUNICIPAL DE CASTILHO REALIZADA NO DIA 10 DE JUNHO DE 2009 E DOS COMPROMISSOS FIRMADOS ATÉ AGORA.

Na audiência extraordinária que o Fórum da Cidadania de Castilho conseguiu com o prefeito dr. Antônio, e assessores, resultado da mobilização de 500 pessoas do campo e da cidade no dia 10 de junho de 2009, alguns pontos mínimos da nossa pauta de reivindicação foram conquistados. Entre eles:
- Legalização do terreno do asilo Betel para os Sem Teto do AMST “Associação dos Moradores Sem Teto de Castilho”;
- Construção das moradias em regime de mutirão remunerado através do estatuto do AMST;
- Compromisso de entregar água imediatamente para os acampamentos Sem Terra do município, e manter o serviço funcionando pelo menos duas vezes por semana;
- Realização imediata de concurso para o PSF “Programa de Saúde da Família”;
- Prazo máximo para início do atendimento médico nos Postos de Saúde dos assentamentos Anhumas e Celso Furtado no dia 31 de julho de 2009;
- Distribuição gratuita dos remédios prescritos no CIS – Centro Integrado de Saúde –, sendo que, na falta desses remédios, na Farmácia Municipal, o prefeito garante a compra dos mesmos no comércio local, a custo zero para a população;
- A implantação de Conselhos Municipais Populares, com presidência rotativa e eqüidade na representação das entidades e Movimentos Sociais e Sindicais inscritos, a começar pelo de Habitação, Reforma Agrária, Saúde, Educação e Cultura;
- Levantamento e estudo das leis específicas necessárias para implantação dos Conselhos Municipais Populares;
- Participação no Orçamento Rural;
- Reunião no dia 23 de junho, da Comissão de Negociação do Fórum da Cidadania de Castilho com o prefeito, assessores e diretores de departamento, para verificar o cumprimento dos acordos firmados no dia 10 e discutir as outras reivindicações da pauta do FCC.

Fizemos esse ato, no dia 10 de junho, porque as portas da Prefeitura estavam fechadas para o Povo. Fomos 500 cidadãos que puderam mostrar nossa indignação com o esquecimento do Plano de Governo apresentado durante a campanha eleitoral. Revoltados com o descaso com a população. Com o nepotismo disfarçado, além do aumento injustificado do número de cargos comissionados. Com o péssimo atendimento de alguns funcionários públicos, com a falta de políticas públicas, para o campo e a cidade. Porque não admitimos que seja construído um Centro de Eventos (Recinto de festas) enquanto à população não for entregue “o Hospital de Primeiro Mundo”, conforme promessa de Campanha.
Convidamos todos os munícipes a participares do Fórum da Cidadania de Castilho. O Fórum é um local importante para debater as questões prioritárias de desenvolvimento do município. E para cobrar tanto do Executivo quanto do Legislativo os seus deveres. Àqueles que estão insatisfeitos e têm propostas, o Fórum está aberto, para recebê-los, discutir e encaminhar as reivindicações ao Poder Público Municipal, para que sejam tomadas as devidas providências.
Queremos esclarecer à toda população que o Fórum da Cidadania de Castilho é um movimento organizado e pacífico, sem partido, e que deseja Igualdade Social, Justiça, Cidadania e Participação Popular. Venha participar você também!

Fórum da Cidadania de Castilho: Construindo os Alicerces do Poder Popular!

AMST – MST – SER – ABRA – FERAESP – CUT – ECONG – SSPMC

Assessoria de Imprensa:
Chico: (18) 9129 – 5228
Luciene: (18) 9144 – 0424
Marcelo: (18) 8118 – 6087

Correio Eletrônico:
forumdacidadania.castilho@gmail.com

Panfleto do FÓRUM DA CIDADANIA DE CASTILHO – FCC


















Panfleto do Forum da Cidadania de Castilho sobre a manifestação do dia 10/06/09.

QUEM SOMOS
O Fórum da Cidadania de Castilho reúne cidadãos castilhenses que, diante da necessidade, decidiram se unir e debater de forma construtiva os problemas da população, para apresentar ao poder público propostas e projetos que viabilizem a cidadania e a participação popular desde o processo decisório. Que não seja só reclamação por reclamação, mas que traga resultados práticos e permanentes.
Nos reunimos a primeira vez para avaliar como vem sendo executada a política municipal, sob a gestão do dr. Antônio. Comparando as promessas de campanha com o que (não) tem sido feito... ai, caramba! Embora indignados, compreendemos que não se trata de uma ou outra figura política. O que precisamos é de um projeto de poder construído e fiscalizado junto à população, acima de interesses pessoais e políticos. Somos um Movimento Sem Partido, mas com metas claras e objetivas.
Participam do Fórum da Cidadania de Castilho todos os que se interessam em ajudar a construir um município mais justo, melhor para se viver, com melhores condições para todos.
O QUE QUEREMOS
Igualdade social, Justiça, Cidadania e Participação Popular. Exigimos o cumprimento do plano de governo do dr. Antônio divulgado durante a campanha eleitoral. Exigimos ética, transparência e compromisso da administração com a população. Exigimos o fim do nepotismo disfarçado, ou seja, famílias que ocupam os cargos e dominam as decisões na prefeitura. Reivindicamos participar do orçamento e planejamento do município. Reivindicamos um novo projeto, no qual a população tomará parte nas decisões (o que, onde, quando, quanto, como)!
CONVITE À POPULAÇÃO!
Hoje, na pça. da Matriz, durante todo o dia, venha nos ajudar a construir o Fórum da Cidadania de Castilho! Venha apresentar problemas e propostas de solução para debatermos em conjunto e encaminhá-los imediatamente à prefeitura! Participem na consolidação desse novo projeto!
Este é o primeiro evento público do Fórum, o primeiro de muitos que virão. Informaremos a população para participar das próximas reuniões. Fiquem atentos!

Fórum da Cidadania: Construindo os Alicerces do Poder Popular!

AMST – MST – SER – ABRA – FERAESP – CUT – ECONG - SSPMC

PAUTA DE REIVINDICAÇÃO
- Cumprimento do Programa de Governo apresentado durante a campanha;
- Reconhecimento dos acampamentos como endereços válidos para atendimento médico-hospitalar (e demais benefícios da Prefeitura);
- Renovação urgente dos PSF’s e criação de mais Postos de Saúde;
- Ambulância nos assentamentos e 0800 para saúde, que atenda de celular;
- Remédios gratuitos para todos;
- Educação do Campo, com participação dos Movimentos Sociais e Sindicais;
- Aquisição de Alimentos dos Assentamentos para a merenda escolar;
- Desenvolver projetos de cultura, esporte e lazer para o rural e o urbano: cinema na terra e na praça, aulas de teatro, música e promoção de mostras culturais;
- Criação de uma Secretaria Especial de Reforma Agrária, com orçamento anual de 2% da arrecadação municipal e quadro de funcionários exclusivos (um diretor e dois assessores técnicos);
- Criação de Banco de Dados do Rural;
- Ativação do Viveiro Municipal e conseqüente doação gratuita de mudas;
- Implementação dos PAA’s (Programas de Aquisição de Alimentos) podendo também ser revertido para os acampamentos;
- Ativação do Barracão do produtor;
- Implantação de faixa adicional, vicinais e recuos para veículos rurais de tração mecânica e animal (tratores e carroças) nas estradas que ligam os assentamentos ao município;
- Cumprimento da proposta de Campanha relativa aos Agentes Rurais: agrônomos, técnicos e veterinários para assistir aos assentados;
- Melhoramento na infra-estrutura dos assentamentos (estradas, pontes, moradia, água e saneamento, transporte para escoamento da produção, linha de coletivo rural, aquisição de perfuratriz);
- Fornecer água potável pelo menos duas vezes por semana aos acampamentos;
- Casas Populares a custo zero para a população, conforme promessa de campanha e Legalização imediata de terreno para as famílias Sem Teto acampadas;
- Implantação de Conselhos Municipais: Saúde, Assistência Social, Educação, Cultura, Meio Ambiente, Transporte, Segurança Pública, Segurança Alimentar, Direitos da Mulher, Direitos do Idoso, Juventude, Criança e Adolescente, Portadores de Necessidades Especiais, Turismo, Orçamento Participativo, Habitação, Indústria, Comércio, Agropecuária;
- Conselhos Municipais com presidência rotativa e representatividade eqüitativa das entidades e Movimentos Sociais e Sindicais inscritos e com poder de decisão sobre o orçamento anual, ou seja:
- Cumprimento do Programa de Governo apresentado durante a campanha!

FÓRUM DA CIDADANIA DE CASTILHO – FCC

NOTA À IMPRENSA #1
“Exigimos que o sr. Prefeito municipal, dr. Antônio Carlos Ribeiro, nos receba hoje, dia 10 de junho de 2009, sem falta, para que possamos, em conjunto, discutir os problemas do município e apontar as possíveis soluções para tais. Exigimos a presença dos diretores de departamento. Enquanto o espaço público não se preocupar com o povo, o povo não vai desocupar o espaço público!”
Nós, organizados no FCC – Fórum da Cidadania de Castilho –, através da união de Movimentos Sociais, Entidades Sindicais, Associação de Moradores de Bairro, Organizações Não-governamentais, a saber: AMST – Associação dos Moradores Sem Teto de Castilho –, MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra –, SER – Sindicato dos Empregados Rurais –, ABRA – Associação Brasileira de Reforma Agrária –, FERAESP – Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo –, CUT – Central Única dos Trabalhadores –, ECONG – Associação de Defesa do Patrimônio Ambiental e Cultural de Castilho e Região –, estamos reunindo hoje em torno de 600 munícipes para exercermos nossos direitos de cidadão, a começar pelo de protestar de maneira organizada, construtiva, pacífica e pelo bem comum.

Estamos no mês de junho e, após esse período conturbado de mandato, sentimos a necessidade de nos organizarmos para cobrar dos Poderes Municipais – incluindo Executivo e Legislativo – o cumprimento da Proposta de Governo apresentada durante a campanha eleitoral.

Queremos deixar bem claro que o mandato do Prefeito deve se dedicar a executar leis e programas que beneficiem a população, bem como os vereadores têm a função de legislar em favor do povo e fiscalizar o bom andamento da Administração – e não transformarem, Prefeitura e Câmara, num covil de barganhas, nepotismos mal disfarçados e jogo de interesses particulares. A população deve ser tratada com mais respeito nas repartições públicas. Os funcionários em cargo de comissão devem, de fato, trabalhar para atender à população – e não, somente, em benefício próprio.

Já não é segredo para mais ninguém: quem manda, hoje, na Prefeitura, é a Primeira Dama, dona Maria Tereza, que, claramente, não tem a menor capacidade para tanto. Ela manda e desmanda, escorada em assessores que até perderam a tranqüilidade de andar na rua, Fauze, Fon, Joaquim e outros. Da mesma maneira, portanto, exclamamos que falta qualificação àqueles que, hoje, ocupam cargo de confiança.

Reivindicamos a redução do número de cargos de confiança, em prol da abertura de Conselhos Municipais Populares, com presidência rotativa e representatividade eqüitativa das entidades inscritas.
Sem falar na imoralidade de os advogados da Prefeitura receberem a sucumbência. Por isso, nossa primeira providência, conjugada ao ato de hoje, é requerer da Promotoria Pública intervenção na política do Município, para desmascarar a conivência perversa dos Poderes locais.

Perguntamos ao excelentíssimo Prefeito, sr. dr. Antônio Carlos Ribeiro: onde está a Administração Participativa? Aonde foi parar o seu Programa de governo, apresentado durante a campanha? Cadê a assistência aos assentados (profissionais qualificados e exclusivos para o desenvolvimento rural, coletivo de transporte rural, plano de produção, escoamento e comercialização?), o cuidado com o povo Sem Teto (planejamento habitacional?), o povo Sem Terra ainda debaixo da lona (água pros acampados, reconhecer acampamento como endereço válido para atendimento médico-hospitalar?), com o cidadão da cidade, pobre ou remediado, que precisa de saúde (hospital, remédios, agentes, médicos) e demais direitos sociais inalienáveis da pessoa humana?
Temos uma pauta de reivindicação, amplamente debatida entre as entidades presentes, desde as bases, no Fórum da Cidadania de Castilho. Acreditamos que o povo tem o direito e o dever de participar das riquezas que ele mesmo produz, a partir da elaboração dos planos até a tomada de decisões. Queremos Igualdade Social, Justiça, Cidadania e Participação Popular!
Exigimos que o sr. Prefeito municipal, dr. Antônio Carlos Ribeiro, nos receba hoje, dia 10 de junho de 2009, sem falta, para que possamos, em conjunto, discutir os problemas do município e apontar as possíveis soluções para tais. Exigimos a presença dos diretores de departamento. Enquanto o espaço público não se preocupar com o povo, o povo não vai desocupar o espaço público!

FCC: em Luta pelos Direitos dos Cidadãos!

Assessoria de Imprensa:
Chico: (18) 9129 – 5228
Luciene: (18) 9144 – 0424
Marcelo: (18) 8118 – 6087

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