sábado, 23 de janeiro de 2010

Enchente põe à tona velhas questões!



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Bastou a água da enchente do dia 8 de Janeiro baixar para que questões antigas voltassem à tona, como a criação de um código de postura. Isso devido ao fato de alguns moradores da cidade depositarem entulhos nas sarjetas, dando a entender que esta seria a causa e consequência dos alagamentos.
Depois desta forte chuva a prefeitura tratou, rápida e oportunamente de promover uma campanha de doações para os atingidos e de um arrastão de limpeza dos quintais antes que a população "jogassem" o lixo nas ruas. Uma boa atitude, mas não podemos esquecer que a mesma prefeitura precisa fazer a sua parte já que o número de garis é muito baixo e não dá conta do problema (talvez este sim, seja o grande problema, pois o entopimento de muitas das bocas de lobo se faz por terra que se acumula gradativamente).

Que a sujeira das ruas e os entulhos podem potencializar o problema dos alagamentos, todos concordam, mas dar a entender que para não termos mais casas invadidas pela enxurrada da rua depende apenas das bocas-de-lobo limpas, considera-se que isso não passa de um simplismo.

Na modesta opinião deste blog, Castilho não está preparado estruturalmente para encarar chuvas mais fortes; que tudo indica caírão com mais frequência devido as mudanças climáticas.

O escoamento das águas das chuvas da maior parte da cidade para a (Osório Junqueira e José Zar, as mais atingidas pela enchente) tende a saturar a capacidade do sistema de galerias que está presente nestas duas ruas.

Propõe-se aqui a ampliação da rede de capitação das águas Pluviais e a estatização do serviço de Caçamba, que hoje é caro para a maior parte dos castilhenses e incapaz de atender a todos. Além da contratação imediata de novos garis, com salários dignos.



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