Quarta- feira (10/06) vários militantes de acampamentos e assentamentos espalhados pelo Município, do movimento sem-teto e de outros segmentos liderados pelo Fórum da Cidadania de Castilho, ocuparam o Paço Municipal para efetuar uma série de reivindicações ao prefeito dr. Antônio Carlos Ribeiro.
Os manifestantes cobraram promessas de campanha que são: Reconhecimento dos acampamentos como endereços válidos para atendimento médico-hospitalar, medicamentos gratuitos; renovação do PSF - Programa de Saúde da Família; ambulância para o transporte de pacientes e 0800 para a Saúde; liberação de dois centros médicos construídos em assentamentos; educação no campo; fornecimento de água duas vezes na semana; melhoria na infraestrutura do campo e acompanhamento do Setor de Desenvolvimento Agrícola; casas populares a custo zero; reestruturação dos cargos dos servidores; reposição salarial; redução dos cargos em comissão; acesso para carroças e veículos de tração animal paralelo à entrada da cidade; técnicos para assistir aos programas; aquisição de alimentos dos acampados e assentados; investimentos em lazer; criação de uma Secretaria Especial da Reforma Agrária; e implantação de Conselhos Municipais visando uma gestão participativa.
Segundo o site do Jornal Folha Regional o prefeito disse que o vice-prefeito, Pedro Boaventura, teria abdicado do cargo do Departamento agrícola. Os manifestantes exigiram a presença do vice (Pedro tem sido a ponte entre os acampados e assentados e a prefeitura) este por sua vez disse que teria deixado o cargo por falta de apoio, mas prometeu continuar colaborando com as pequenas propriedade rurais do municipio.
Dr. Antonio culpou a administração passada pela má condição administrativa e financeira que ele herdou com várias obras por terminar e contradições do tipo: de um lado portal de entrada e praça nova e de outro lado hospital precisando de reforma.
Apesar de tentar se justificar, do lado de fora da prefeitura as pessoas revoltadas exibiam faixas de protesto pedindo a renuncia do prefeito e de seus assessores. As pessoas gritavam palavras de ordem e reclamavam da posição ditatorial da primeira-dama.
O fato é que com tão pouco tempo de mandato o prefeito atual conseguiu grande rejeição popular, muito devido ao que ainda não fez e principalmente as ordens que sua mulher insiste em dar, apesar de não ter recebido um voto sequer. Em alguns momentos ela praticamente tomou o lugar do prefeito.
O povo não é bobo.
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